Saúde

Brasil perde 200 mil vidas para a COVID-19

Embora com anúncios de vacinas, país teme que mais vidas sejam perdidas

Brasil, 7 de janeiro de 2021. Essa data confirma o ponto mais triste da história. Mais de 200 mil vidas foram perdidas pela COVID-19. Desde fevereiro de 2020 até agora, o que se viu foram famílias perdendo entes queridos, sonhos sendo interrompidos e momentos que antes deveriam ser de festas, serem trocados pelo luto.

As causas são diversas. Começa pelo sistema de saúde, público ou privado, não ter a eficácia e a quantidade suficiente para atender a demanda, passando pelos governantes, especialmente da esfera federal que em nenhum momento divulgou um plano central para que todos os estados e municípios seguissem para proteger a todos os brasileiros e claro. Mas sem esquecer a própria população que deixou de ser responsável em cumprir o isolamento e distanciamento social e preferiu passear, promover festas e se envolver em aglomerações.

Ao todo o Brasil chegou a 200.011 mil óbitos e ainda tem 7.921.803 casos de pessoas enfermas da doença. A primeira morte aconteceu em fevereiro do ano passado, em São Paulo e de lá pra cá, a curva que antes era baixa, teve um crescimento espantoso. O platô foi alcançado em julho, mas o número diários sempre era superior a mil.

Queda e falsa sensação de segurança

Até que a partir de agosto, embora o país tenha chegado em 100 mil mortes pela COVID-19, a situação parecia melhorar com a diminuição de casos e mortes. Os vários hospitais de campanha construídos para evitar sobrecarga no sistema de saúde foram desativados. O cenário apontava para um controle da pandemia do coronavírus.

Coincidências a parte esta queda aconteceu justamente no período de eleições municipais. Várias flexibilizações, como maior tempo de funcionamento dos estabelecimentos e reaberturas parciais de espaços de lazer e cultura ocorreram. E lógico, as pessoas foram desfrutando, como se tudo tivesse sido resolvido.

Mas chegou o mês de dezembro e os aumentos de casos e mortes gerados pelo coronavírus voltaram a acontecer. Muitas cidades e estados passaram a decretar lockdown, com a intenção de frear a subida e tentar salvar vidas.

Enquanto isso pelo mundo, as vacinas da Pfizer, Moderna, Oxford e da Sinovac, começaram a ser aplicadas, simbolizando esperança do retorno da normalidade. Só que no Brasil as autoridades federais especularam, mas não tomaram atitudes efetivas para dar notícias concretas de quando elas começariam a imunizar.

Vacina

O ano de 2021 chegou e depois de muitas perguntas, parecem que as tão aguardadas respostas chegaram. Nesta quinta-feira (7), o Ministério da Saúde, informou que vai comprar as 100 milhões de doses da CoronaVac. Além disso, outras 2 milhões de doses da vacina de Oxford devem chegar.

Se tudo ocorrer como o esperado, a expectativa é de que a imunização contra o coronavírus tenha início no final de janeiro. Mas enquanto a vacina não chega é hora das prefeituras, governos estaduais e o Governo Federal deixarem as diferenças partidárias e políticas e traçarem planos para que mais mortes não aconteçam.

Tomem medidas que façam com que a população entenda que a pandemia ainda não acabou. E que mesmo com a vacina sendo aplicada, os cuidados precisam ser seguidos, para salvar as pessoas mais sensíveis a sofrerem com gravidade a doença. Basta de ver mais famílias chorando e perdendo o sentido de viver pelas mortes dos entes queridos.

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