Aulas presenciais são suspensas em São Paulo
O Tribunal de Justiça impediu o decreto que liberava o retorno do ensino presencial
Nesta quinta-feira (28), o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a retomada das aulas presenciais em todo o estado. A decisão é da juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública que impediu o reinício do ensino com a presença dos alunos, mesmo nas fases mais restritivas do Plano São Paulo.
A decisão é válida tanto para todas redes municipais, como também para a rede estadual e privada. Antes as escolas estaduais voltariam as aulas no dia 8 de fevereiro, enquanto que o ensino particular recomeçaria no dia 1º. Já a educação municipal teriam início no dia 15 de fevereiro. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) entrou com uma ação civil pública.
O motivo é porque os professores não acham seguro a volta as aulas em meio a pandemia do coronavírus e temem ser contaminados. Eles querem que o retorno do ensino presencial só aconteça quando todos estiverem vacinados. Porém o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares defende este retorno gradual.
A ideia inicial é que as escolas da rede estadual paulista deveriam funcionar com apenas 35% da capacidade nas duas primeiras semanas de fevereiro. Cada unidade poderia definir a própria rotina, mas a proposta seria que os estudantes fizessem rodízio e frequentem a escola uma ou duas vezes por semana no início do ano letivo.
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