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Auxílio Emergencial pode ser prorrogado

Só que a duração deve ser de três a quatro meses, segundo o presidente

O assunto do Auxílio Emergencial voltou a ser pauta em entrevista com o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Durante visita ao Maranhão, nesta quinta-feira (11) ele disse que ele pode ser prorrogado, mas por mais três ou quatro meses de duração.

Bolsonaro esteve em um evento para entra de títulos de propriedade rural na cidade de Alcântara e disse mais sobre o assunto. “Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir… com toda a certeza, pode não ser a partir de março. Três a quatro meses, está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”, afirmou.

Desde o final de 2020 que a extensão do Auxílio Emergencial vem sendo discutida e inicialmente ele não seria mais realizado. Milhares de pessoas dependiam deste dinheiro, já que tiveram seus negócios fechados u perderam emprego por causa da pandemia do coronavírus. Mas agora com a pressão intensa dos deputados, somado ao avanço da doença, o Governo Federal pode voltar atrás e conceder o benefício.

A proposta oficial do governo para a renovação da ajuda ainda é desconhecida, mas o mercado já reage negativamente à hipótese de uma nova despesa ser criada fora do teto de gastos e sem cortes de outros desembolsos como contrapartida.

“O auxílio emergencial custa caro para o Brasil, é um endividamento enorme para o Brasil. […] Agora, não basta apenas conceder apenas mais um período de auxílio emergencial, o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de “fecha tudo”, devemos cuidar dos idosos que tem mais comorbidades, o resto tem que trabalhar”, disse Bolsonaro.

Risco de dívida

O presidente alertou para o risco de um super endividamento do país, com resultados que vão desde perda de crédito à inflação. “Aí vem o caos e ninguém quer isso aí. O nome é emergencial, não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país, e ninguém quer o país quebrado”, disse Bolsonaro.

O auxílio emergencial foi pago no ano passado a trabalhadores informais, em razão da pandemia, em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300.

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