JundiaíSaúde

Hospital São Vicente realiza captação de órgãos

Procedimento é essencial para que outras vidas sejam salvas

Campanhas e o incentivo para que doações de órgãos sejam feitas ocorrem em várias partes do Brasil. O ato é fundamental para salvar vidas. Em Jundiaí, o Hospital São Vicente de Paulo a captação de órgãos é feita e quando isto ocorre, é muito celebrada.

Nesta quarta-feira (1º) uma família do doador autorizou a captação do coração, pulmão, fígado, rins e córneas, que serão direcionados para pacientes que aguardam na fila para o transplante. Quando a família dá a autorização, ao mesmo tempo que a bondad eé cumprida, fica também um misto de dor da família. Mas ainda assim, o fato de mudar a história daqueles que dependem do novo órgão para uma nova chance de vida gera uma alegria sem tamanho.

Segundo o Hospital São Vicente, desde janeiro, a instituição já realizou a captação de 73 órgãos. Ao todo, 14 doadores foram registrados.

O procedimento só é realizado após a confirmação da morte encefálica do paciente. Viabilizado pela Comissão Intra Hospitalar de Transplantes (CIHT), o processo é acompanhado por profissionais do serviço social, fisioterapia, psicologia, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

Outro fator importante para o sucesso do procedimento é a agilidade, já que cada órgão possui um tempo de isquemia, sendo 4h para o coração, de 4h a 8h para os pulmões, 48h para os rins, 12h para fígado e pâncreas, além de 7 dias para as córneas.

Histórico

Reafirmando seu compromisso com a saúde e a vida da população não só de Jundiaí, mas de todo o país, de 2017 a 2020, o HSV captou 219 órgãos, além de divulgar e estimular a população sobre a importância da ação por meio de campanhas internas e externas. Os dois últimos procedimentos foram realizados com pacientes do sexo masculino, na faixa etária dos 40 anos.

Em ambos os casos, as famílias não autorizaram que os nomes fossem publicados, mas ressaltaram que o diálogo foi fundamental para a decisão da doação. Ainda que a pessoa manifeste em vida sua vontade de ser doador, a decisão final é da família.

“Ainda que a pessoa manifeste em vida sua vontade de ser doador, a decisão final é da família, por isso é preciso expor esse desejo. Procuramos desenvolver um trabalho com alta qualidade técnica, uma vez que a captação de órgãos envolve diversos aspectos, como avaliação do paciente, entrevista com a família, mobilização das equipes para transporte do órgão em tempo hábil, avaliação do paciente que tem compatibilidade para receber o órgão e tantos outros detalhes. Por isso, toda a equipe tem de estar muito bem preparada e alinhada”, destaca Thaís Fernanda da Rocha Santos, enfermeira coordenadora da CIHT.

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