Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morre aos 64 anos

O mundo da música brasileira lamenta a perda de Luiz Schiavon, renomado tecladista e membro fundador da banda RPM. Aos 64 anos, Schiavon faleceu nesta quinta-feira (15), em São Paulo. A notícia foi confirmada por meio de um comunicado emitido pela família do músico.

Schiavon, reconhecido como maestro, compositor e um dos ícones do pop rock nacional, encontrava-se hospitalizado em um centro médico em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com informações, o músico enfrentava uma doença autoimune há algum tempo. Recentemente, ele passou por uma cirurgia, mas acabou enfrentando complicações após o procedimento.

O velório e enterro de Luiz Schiavon serão realizados em caráter restrito, reservados exclusivamente para amigos íntimos e familiares. Em um comunicado emocional, a família expressou seu desejo de que a cerimônia seja um momento íntimo de despedida, solicitando compreensão e respeito por parte dos fãs e da imprensa.

“Luiz era muito mais do que apenas o maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM em sua vida pública. Ele era um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Por isso, a família optou por uma cerimônia de despedida reservada aos familiares e amigos próximos. Pedimos encarecidamente que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão. Esperamos que se lembrem dele através da maestria e energia presentes em sua música, um legado que ele nos deixou e que continuará vivo em nossos corações“, declarou a família.

O legado musical de Luiz Schiavon certamente permanecerá como uma marca indelével na história da música brasileira. Sua contribuição artística e talento como tecladista da RPM continuarão a inspirar gerações futuras. O Brasil se despede de um grande artista, mas sua música continuará ecoando eternamente.

Luiz Schiavon

Nascido em São Paulo no dia 5 de outubro de 1958, Luiz Schiavon foi o compositor melódico da maioria das músicas do RPM. A formação clássica do grupo, Paulo Ricardo (voz e baixo), Fernando Deluqui (guitarra) e Paulo “P.A.” Pagni (bateria), tornou-se um fenômeno de popularidade nos anos 80 ao vender milhões de cópias com os álbuns “Revoluções por Minuto” (1985).

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