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Mãe é presa suspeita de matar filho recém-nascido

Perícia contradiz a versão dos pais

A mãe de um recém-nascido com 17 dias, foi presa, assim como o pai da criança que é menor de idade. Os pais alegam ter levado a criança à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olímpia, após ter engasgado com leite. Porém, a perícia contradiz o fato.

Os médicos tentaram reanimar o recém-nascido, mas o bebê não resistiu. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por exames. Segundo a Secretaria de Saúde de Olímpia, a criança deu entrada no hospital já sem os sinais vitais e com hematomas em diferentes partes do corpo.

A versão da Mãe

A mãe do recém-nascido, alegou a Polícia que “o marido, chegou do trabalho e foi dar mamadeira ao filho, enquanto ela fazia o jantar. Após a mamadeira o marido esperou a criança arrotar e colocou na cama para dormir. Em seguida, ambos foram jantar e depois foram olhar o filho. Quando perceberam que o bebê não se mexia e estava com a boca roxa, pele fria e não respirava”. Segundo a mãe, “na cama havia sinais de que o bebê havia regurgitado o leite. Assim, imediatamente pegaram o carro e levaram a criança para a UPA de Olímpia”. Contudo, na UPA o médico responsável, constatou o óbito.

IML de Barretos, contradiz a versão dada pela mãe

Segundo o IML “a morte foi violenta sim, contradizendo a versão de morte acidental alegada pelos pais”. Conforme o médico legista “a vítima apresentava diversas escoriações pelo corpo, tendo como causa da morte lesão no crânio”.

Na delegacia de Olímpia, as informações foram usadas para embasar o pedido de Prisão Temporária da Mãe. “Diante da divergência das informações verificou-se imprescindível, para a cabal apuração dos fatos, a decretação da prisão temporária da investigada e apreensão do adolescente e amásio da investigada haja vista que por dedução possuem participação na morte do recem nascido, pois omitiram informações visando encobrir a real morte da vítima, seja para acobertar fato próprio ou alheio”.

A mãe é suspeita de ter cometido Homicídio Qualificado pelo Motivo fútil – Doloso.

Ela foi levada a delegacia de Olímpia, pela Força Tática, por um Mandado de prisão. A prisão da J.A.S.M., aconteceu na última segunda-feira (27), no Jardim Paulista, bairro onde reside. O pai do bebê, que tem 17 anos, também foi apreendido.

VEJA TAMBÉM: Polícia resgata cinco crianças em estado de abandono no Interior de SP

 

 

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