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Frete fica 29% mais caro com alta do combustível

A Petrobras anunciou, na semana passada, reajuste de quase 25% no diesel. Para o transportador, trata-se de mais uma mudança para uma situação que é crítica. O efeito é fruto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e eleva o preço do barril em proporções enormes. Em especial no valor diesel. A expectativa de preços mais estáveis pós-pandemia de Covid-19 não se concretizou. Essa inflação atingirá em cheio o valor do frete.

O Conselho Nacional de Estudos em Transporte da NT&C Logística (Conet) manifestou-se por meio de nota e afirmou a necessidade da recomposição do preço do frete. Isso se dá pelos aumentos dos insumos do transporte. “O aumento de hoje do preço do diesel, da ordem de 24,9%, acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%. Isso que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 28,82% na carga lotação. A NT&C Logística reitera a importância do transportador negociar a inclusão nos contratos antigos. Além disso, de colocar nos novos contratos um gatilho para os aumentos do diesel”, diz parte do texto. O diesel é um dos maiores custos nos insumos da atividade de transporte.

Fatalmente, como já vem antecipando os especialistas, quem vai pagar essa conta é o consumidor, já que as empresas de transporte terão que repassar para a indústria e para o comércio o efeito da alta. Assim, ferramentas que conseguem automatizar e acelerar os processos das empresas de transporte de cargas e que possuem frotas são uma alternativa a esse movimento sem freios no mercado dos combustíveis.

Gestãio de frota

No Paraná, por exemplo, a Gestran, startup especializada em ajudar empresas e profissionais na construção de soluções práticas para as operações logísticas, oferece algumas soluções que vão exatamente ao encontro desses novos desafios. Uma das ferramentas já disponíveis é a Plataforma de Gestão de Frota. Ela foi desenvolvida a partir dos processos e necessidades das transportadoras de cargas e gestores de frota. O obejtivo é que superem os desafios dos negócios. “Qualquer solução que gere economia aos nossos clientes a curto, médio e longo prazo agrega valor ao nosso produto e satisfação para quem usa ele”, afirma Paulo Raymundi, CEO da empresa.

A Gestran dispõe, ainda, de soluções para o controle de gasto e consumo de combustível. Assim como para pneus, manutenção e despesas de uma maneira simplificada e automatizada. Isso é feito a partir de um dashboard de fácil uso pelo cliente. Outra funcionalidade é o aplicativo de gestão de entregas. Integrado ao ERP Gestran e ao Portal de Cargas, com acesso por parte dos clientes. Isso faz com que a transportadora possa acompanhar em tempo real o andamento das entregas. “O repasse da alta do diesel ao frete parece realmente inevitável, mas a economia na gestão de frotas é possível”, garante Raymundi.

Frota

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Brasil conta com cerca de 1 milhão de transportadoras. Elas são divididas em transportadores autônomos de carga, empresas de transporte rodoviário e cooperativas de transporte, com uma frota que ultrapassa 2 milhões de veículos registrados.

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