Sorrir faz bem para a manter uma boa saúde psicológica
Os cuidados com os dentes são importantes fatores
O ditado “sorrir é o melhor remédio” nunca esteve tão atual. Além de mostrar beleza, ele também é importante para demonstrar um bem estar e boas condições da psicologia. No Brasil, o cuidado com a saúde bucal como fator chave para a prevenção de doenças. Entre elas, a cárie, a periodontite, a endocardite bacteriana e a artrite reumática e ganhou holofotes no início dos anos 2000.
Por isso foram buscadas a implementação de clínicas odontológicas nas iniciativas de saúde pública e a formulação de políticas voltadas a assegurar o tratamento bucal preventivo da população. Desde lá, no entanto, pouco se atentou ao fato de que a saúde bucal interfere no bem-estar não só do corpo, por integrar parte fundamental do sistema bucal, mas também da mente.
A Psicologia, em especial a vertente conhecida como Escala da Autoestima, criada pelo terapeuta Dr. Morris Rosenberg, revela que a autoestima é um componente fundamental para a saúde mental e social do ser humano, já que ela indica o grau de adaptação do indivíduo à sociedade em que ele vive.
Por este motivo, assim como a roupa que vestimos, o sorriso tem um valor social medido por sua aparência e que pode ser revertido em oportunidades. Pesquisas revelam, por exemplo, que 52% da população nacional com problemas na aparência da dentição se sentem desconfortáveis em sorrir durante situações cotidianas, como paquerar ou passar por uma entrevista de emprego, o que acaba prejudicando seu desempenho em ambas as situações.
Dicas
De acordo com o Dr. Andrew Felsky, psicólogo da rede AmorSaúde, para superar a insegurança com a autoimagem, é preciso alinhar os cuidados com corpo e mente, tendo consciência de que o bem-estar da boca é fundamental para o organismo humano, porque ela é a porta de entrada para os nutrientes que nos mantêm vivos.
“Seguir a linha do autocuidado para a promoção do bem-estar envolve muitos aspectos e eles estão intimamente ligados aos níveis de saúde mental, saúde alimentar e de saúde dental. Não se pode pensar isoladamente, e cada uma destas juntas nos torna sujeitos ativos diante das situações da vida”, explica o Dr. Felsky.
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