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Jovem que matou auditor fiscal em Santos é condenado a 16 anos de prisão

O corpo de Sérgio Armando Gomes Ferreira foi encontrado dentro da casa onde morava

A Justiça condenou Guilherme Marnoto, de 22 anos, a 16 anos de prisão por matar o auditor fiscal de vendas, Sérgio Armando Gomes Ferreira, de 56 anos, em Santos. O julgamento foi na quarta-feira (12), no Fórum da cidade e no dia 14 de novembro de 2019, data do crime, o homem foi encontrado sem vida na casa onde morava.

O julgamento teve início pela manhã e só terminou à note. Inicialmente, a pena era de 18 anos, mas caiu para 16 pelo fato do réu ter menos de 21 anos na época em que cometeu o crime.

A defesa do réu já garantiu que vai recorrer da decisão pedindo a anulação da sentença. A justificativa é que não houve a qualificatória de crueldade na avaliação da necropsia a respeito do corte em forma de X na vítima.

Só que a acusação também disse que recorrerá da sentença pedindo aumento da pena. O motivo se deve a não confissão legítima. Mas sim uma versão infundada de que ele tentou se defender e reagiu ao ataque da vítima.

Em fevereiro de 2020, após o réu confessar ter participado do crime, a Polícia Civil concluiu a investigação do assassinato e apontou que a mãe do réu e um amigo dele também participaram do homicídio. Nesta quarta (12), durante o julgamento, porém, o réu de 22 anos afirmou ter cometido o crime sozinho. Os outros dois réus respondem em liberdade.

Relembre o caso

Em 14 de novembro de 2019, o fiscal Sérgio Armando Gomes Ferreira, de 56 anos, foi encontrado morto com golpes de faca na barriga e asfixiado. Desde então, a Polícia Civil começou a investigar o caso.

No dia 31 de dezembro do mesmo ano, o réu e a mãe dele foram presos por suspeita de terem matado a vítima. Os dois foram detidos após terem a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

Duas semanas depois, em 15 de janeiro de 2020, a mãe do réu foi libertada da prisão após a Justiça de Santos revogar a prisão temporária dela. Na época, ela tinha 49 anos e o filho continuou preso.

Ainda em janeiro de 2020, a Policia Civil realizou a constituição do assassinato do servidor público. Em fevereiro do mesmo ano, a investigação do assassinato foi concluída e apontou que a companheira da vítima e o amigo do filho dela participaram do crime.

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