Lázaro Barbosa: Duas pessoas são presas por ajudar o fugitivo
O Secretário de Segurança do Estado de Goiás revelou que foi achado um esconderijo

Duas pessoas foram presas durante as buscas a Lázaro Barbosa. Os detidos são suspeitos de ajudá-lo na fuga. A Polícia apreendeu duas armas com os suspeitos e ainda encontrou um esconderijo onde o criminoso pode ter se abrigado. Lázaro Barbosa é investigado por uma chacina em Ceilândia, no DF, e pelo menos outros sete crimes.

As duas pessoas prestaram esclarecimentos a Polícia sobre a facilitação na fuga. A forma e a motivação para a ajuda. A movimentação é intensa na base onde se concentram as forças de segurança. A informação é que os Policiais estão fazendo um cerco nas proximidades onde as pessoas foram detidas. A intensificação das buscas ocorreu na tarde de quinta-feira, (24) e seguiu durante noite e madrugada. Algumas vias rurais foram interditadas para evitar o risco aos moradores. Mas não é só. Muitos policiais acreditam que Lázaro pode pegar uma carona escondido em um veículo e fugir do local onde as buscas se concentram.

São quase 300 policiais que estão há 16 dias fazendo buscas para encontrar o fugitivo na região da cidade de Cocalzinho que fica em Goiás.
A SSP informou que acredita que há uma “rede criminosa” que apoia Lázaro, mas ressaltou que a força-tarefa está trabalhando com o objetivo de prendê-los. O secretário revelou que os detidos já tentaram retirar o fugitivo do perímetro onde ocorrem as buscas, mas que o cerco realizado impediu que Lázaro conseguisse escapar do local.
Crimes de Lázaro Barbosa
Lázaro já possui uma condenação por homicídio, na Bahia, e é também procurado no DF e em Goiás por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo. A SSP-GO tem feito alertas sobre os prejuízos que notícias falsas têm causado para a investigação, segundo o chefe da pasta, Rodney Miranda.
Em coletiva de imprensa feita recentemente, Miranda disse que essas informações falsas acabam fazendo com que os investigadores “deixem de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”.
Segundo ele, tais situações têm provocado interferências na operação. “É um problema sim. Não só essa Fake News [de que Lázaro estaria em um cemitério], como outra de que ele já havia sido baleado, que já estava morto. Tudo isso atrapalha, porque não só a nossa Inteligência, como as unidades de operação, tem que checar. Às vezes a gente deixa de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”, ressaltou.
Miranda disse que a situação é “complexa, grave e de difícil resolução”, mas que avanços têm sido obtidos.
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