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Navio que destruiu píer da travessia de balsas faz reparos no Porto

Após desembarcar uma carga de contêineres, embarcação iniciou os reparos

O navio da Hamburg Süd, que colidiu e destruiu o píer e o atracadouro da travessia de balsas de Guarujá está no Porto de Santos. Ele atracou no Cais da Marinha para realizar os reparos. Somente após a conclusão do serviço é que ele poderá seguir viagem.

No último domingo (20), o caso ficou danificado após colidir contra a estrutura da travessia. Por causa do dano, os tanques de água de lastro foram afetados e isso provocou o vazamento. Eles servem para captar a água do mar para dentro da embarcação, a fim de manter o equilíbrio do navio durante a navegação.

Segundo divulgado pela Capitania dos Portos, o navio foi liberado pela Sociedade Classificadora para voltar ao cais santista na noite de quarta-feira (23). Ele atracou no terminal da BTP, no bairro Alemoa, por volta das 14h de quinta-feira (24), e aguardava a liberação para fazer a descarga dos contêineres, o que ocorreu na sexta-feira.

Os contêineres foram descarregados completamente no fim da tarde de sexta para outra embarcação, que seguirá viagem até o Porto de Paranaguá (PR), e serão entregues a seus clientes. Já no início da noite, por volta das 18h, o navio atracou no cais da Capitania dos Portos.

Respostas

A Hamburg Süd respondeu, por meio de nota, que os reparos necessários estão sendo coordenados para que ele retome seu itinerário e navegue para o Porto de Paranaguá o mais rápido possível. A empresa segue à disposição das autoridades e está em frequente comunicação com os encarregados da investigação.

Já a Capitania dos Portos informou que a agência responsável pelo navio no Porto de Santos contratará uma empresa para realizar os reparos, que devem ocorrer nos próximos dias. Finalizado o trabalho, a Sociedade Classificadora fará outra inspeção, atestando, por meio laudos técnicos, que os reparos estão dentro das condições exigidas.

Em seguida, a Marinha será novamente acionada para realizar outra inspeção, que valida ou não as condições de navegação segura da embarcação. Caso seja validada, ela estará liberada para seguir viagem.

Situação da estrutura da travessia

Em relação a travessia de balsas do lado de Guarujá, o Departamento Hidroviário (DH) informou por meio de nota que aguarda o resultado das vistorias e do inquérito, feito pela Capitania dos Portos, para calcular os prejuízos e as obras que serão necessárias na travessia, em Guarujá. O DH mantém conversas com o escritório que representa o navio no Brasil, para dar celeridade neste processo de forma legal.

O departamento esclarece que tem trabalhado ao máximo para reduzir os efeitos aos usuários. Nesta semana, mesmo operando com restrição, a travessia Santos/Guarujá registrou excesso de veículos apenas no horário de pico pela manhã. Já na manhã deste sábado (26), a travessia operou com cinco embarcações, e não houve registro de espera de mais de 15 minutos.

Além disso, o DH afirma que, para garantir o atendimento aos ciclistas e pedestres com segurança, mantém nos horários de pico duas embarcações destinadas somente a esses usuários. Do lado de Guarujá, com os danos provocados no atracadouro, os ciclistas e pedestres precisam embarcar pela gaveta do Centro de Controle (CCO). Os usuários estão sendo orientados por meio dos Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) sobre restrições e tempo de espera nas travessias.

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