Polícia Civil apura possível esquema de desvio de 220 armas
Servidora é presa após investigação apontar desvio de armamentos guardados em delegacia de Belo Horizonte; corregedoria apura o caso.
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o desaparecimento de cerca de 220 armas de fogo que estavam sob custódia da instituição. O caso veio à tona após policiais identificarem, em uma ocorrência de rotina, que uma arma apreendida em Contagem já constava como confiscada anteriormente e deveria estar armazenada na 1ª Delegacia do Barreiro, em Belo Horizonte.
Durante a checagem, outras dezenas de armamentos também foram dados como extraviados. A Corregedoria da Polícia Civil conduz a apuração, que já está em estágio avançado.
Uma das investigadas, uma servidora da corporação, foi presa neste domingo (9). Segundo a investigação, ela teria se beneficiado financeiramente com o suposto esquema, adquirindo carros de luxo e realizando procedimentos estéticos. Há indícios de que as armas desviadas tenham sido revendidas a facções criminosas.
A defesa da servidora considera a prisão desproporcional e afirma que nada ilícito foi encontrado durante as buscas.
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol) atribui o episódio à falta de Centrais de Cadeia de Custódia, estruturas previstas em lei para armazenar materiais apreendidos de forma segura. Sem esses espaços, segundo o sindicato, o controle sobre armas e objetos sob guarda da polícia fica comprometido.
O caso será investigado pelas autoridades.
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