Acusados de atentado contra ex-candidata a prefeita de São Vicente podem ir à júri popular
Ministério Público fez o pedido à Justiça
O Ministério Público entrou com um pedido na Justiça para que os dois acusados de tentarem matar a ex-candidata a Prefeitura de São Vicente, Solange Freitas, vão à júri popular. O crime ocorreu em novembro de 2020, quatro dias antes do primeiro turno das eleições municipais. Na ocasião, ela estava acompanhada por quatro assessores, e ninguém ficou ferido.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, um dos envolvidos no atentado o policial militar rodoviário Gustavo Pavlik, que foi preso em novembro do ano passado e está no presídio Romão Gomes, na Capital. Por meio dele, os policiais chegaram até Diego Nascimento Pinto, que teve a prisão preventiva decretada em janeiro, mas permanece foragido.
Para apontá-los, a polícia analisou laudos, relatórios, imagens gravadas por circuitos de monitoramento e até o estojo com cinco munições a menos encontrados na casa do policial rodoviário. Só que apesar da investigação, ainda não é possível afirmar quem é o mandante e quem é o autor dos disparos.
Diante desse material, o Ministério Público decidiu pedir que ambos foram levados para o Tribunal do Júri para serem julgados.
Relembre o caso
A ex-candidata Solange Freitas e outras quatro pessoas passavam pela Avenida Monteiro Lobato, no bairro Vila Voturuá, por volta das 10h30 do dia 11 de novembro de 2020, quando um motociclista se aproximou do veículo e atirou na direção da janela do passageiro. Após disparar, o condutor acelerou a motocicleta e fugiu.
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