

Um projeto de lei com o objetivo de regulamentar uma série de regas a respeito de um evento de vaquejada, tem causado polêmicas no Guarujá. O texto, de autoria do vereador Fernando Martins dos Santos (o Peitola), apresenta atestados de vacinação para os bovinos, além de utilizar equipamentos de segurança.
Em sua justificativa, Peitola afirma que já existem projetos de lei tramitando pelas assembleias legislativas do Brasil. Para regularizar o esporte e o congresso aprovou o reconhecimento da vaquejada como um patrimônio imaterial do Brasil no final do ano de 2016.
Porém diversas paginas nas redes sociais se mostram contra esta pratica. “A vaquejada é responsável por uma das maiores violências aos animais, com inúmeros casos de fraturas em coluna, patas, rabo e outros lugares. Sem falar do pânico que infringe o animal” fala um post no instagram de uma ONG de Santos.
https://www.instagram.com/p/CVTcv0JFKp9/?utm_source=ig_web_copy_link
Com a postagem, diversos simpatizantes das causas animais repostaram, indo contra ao projeto de lei. Segundo o vereador, autor da lei, as vaquejadas são atividades culturais do nordeste brasileiro.
O que é vaquejada
O evento se dá de forma na qual dois vaqueiros montados a cavalo têm de derrubar um boi, puxando-o pelo rabo, entre duas faixas de cal do parque de vaquejada. O artigo 2º do texto estipula que fica expressamente vedada a realização de vaquejada sem utilizar a proteção de calda para evitar os maus tratos na prática desse esporte.
Em sua redação, Peitola e sua equipe ainda estipulam que, para o ingresso dos animais nos locais em que são realizados os eventos de vaquejadas, serão exigidos, em relação aos bovinos e bubalinos, os competentes atestados de vacinação contra a febre aftosa e brucelose.
O parlamentar ainda destaca que a entidade promotora responsável pela realização de evento de vaquejada deverá, obrigatoriamente, prover a fiscalização do transporte dos animais e da chegada deles até Guarujá. Algo que deverá ser feito em caminhões próprios para essa finalidade, que lhes ofereçam conforto e não permitam superlotação.
A Câmara Municipal de Guarujá afirmou que o projeto ainda se encontra com as comissões. Ainda não foi aprovado. Além disso, serão feitas emendas ao texto antes da votação final.
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