

Desde o início desta semana, caminhoneiros autônomos realizam uma greve em diversas partes do Brasil. No Porto de Santos não é diferente e os profissionais seguem de braços cruzados. Mas apesar do impacto, o Ministério da Infraestrutura minimizou o ato.
“O número de manifestantes no Porto de Santos diminuiu consideravelmente. A Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Portuária ainda seguem oferecendo escola para garantir a melhor segurança do fluxo de caminhões que acessa o porto”, informa a nota do ministério.
Mas na contramão do informativo, os caminhoneiros e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), garantem que a greve permanece e tudo está parado no Porto.
“O ministério tem que minimizar realmente, né? Não pode fazer o contrário, sendo que o mesmo é responsável por boa parte das pautas”, informou uma das lideranças o Sindicam.
Pedidos
Os caminhoneiros reclamam da alta do preço da energia e dos combustíveis. Eles reivindicam a revisão da política do preço dos combustíveis. Eles também querem uma aposentadoria especal a partir de 25 anos de contribuição e o cumprimento do piso mínimo do frete.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) chegou a anunciar um auxílio de R$ 400 por mês aos caminhoneiros autônomos para garantir o custeio do diesel. Ao todo, 750 mil profissionais devem ser beneficiados no Brasil.
A Santos Por Authority (SPA), informou por meio de nota que o acesso ao Porto de Santos flui normalmente, sem qualquer retenção ao tráfego nem contaminação de caminhões parados. Diz ainda que o Porto segue operando dentro da normalidade.
“Por volta da 1h de segunda-feira (1), havia concentração de manifestantes nas imediações do Porto. Após a entrega do interdito proibitório pela Polícia Militar de São Paulo, os manifestantes se retiraram”, informa.
LEIA TAMBÉM
Caminhão de contêineres é apedrejado dentro do Porto de Santos