Três homens acusados de matarem congolês Moïse são presos
Eles foram transferidos para a cadeia de Benfica, no Rio de Janeiro

A Polícia do Rio Janeiro conseguiu prender os três homens responsáveis pela morte do congolês Moïse Kabagambe. A vítima foi espancada após cobrar um dinheiro devido ao trabalho feito em um quiosque da capital fluminense. Os envolvidos no crime foram transferidos para a cadeia José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

A Justiça decretou a prisão temporária dos três homens. Eles foram detidos nesta terça-feira (1º), e a polícia tinha pedido a prisão ao Judiciário fluminense. Os três deverão responder por homicídio duplamente qualificado. Ou seja, por impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. O processo corre em sigilo.
Os presos
De acordo com a Polícia Civil, um dos presos é vendedor de caipirinhas na praia e foi preso em Paciência, também na Zona Oeste. Ele foi identificado apenas como Fábio Silva. Ainda segundo a polícia, Fábio confessou aos agentes que deu pauladas no congolês. Ele estava escondido na casa de parentes.
À tarde, outro homem que admite ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês se apresentou na 34ª DP (Bangu) e foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio. Ele foi identificado como Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e tem 27 anos.
Já o terceiro preso é Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota. Segundo a polícia, ele aparece no registro das agressões imobilizando Moïse no chão. O dono do quiosque onde Moïse trabalhava prestou depoimento à polícia nesta terça.
A defesa dele afirmou que o homem não conhece os agressores. O dono do quiosque também negou que havia dívidas do quiosque com Moïse. Segundo sua defesa, ele estava em casa quando o congolês foi espancado e apenas um funcionário do estabelecimento estava no local no momento das agressões.
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