Saúde

Compra de 100 milhões de doses da CoronaVac é anunciada

Até abril o Ministério da Saúde irá obter 46 milhões de doses

Após dúvidas e polêmicas, enfim uma notícia boa. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello anunciou nesta quinta-feira (7), a compra de 100 milhões de doses da vacina da CoronaVac contra o coronavírus, produzida pelo laboratório Sinovac junto com o Instituto Butantan.

A estimativa é de que até abril sejam adquiridas 46 milhões de doses e as outras 54 milhões sejam obtidas até o final de 2021. O acordo foi assinado e Pazuello disse que toda a produção será incorporada ao Plano Nacional de Imunização. Todo o Brasil irá receber a imunização e o valor da dose é de aproximadamente US$ 10.

Além desse anúncio, o ministro da Saúde falou em coletiva de imprensa sobre a medida provisória anunciada na véspera pelo próprio ministro que prevê “medidas excepcionais” para compra de vacinas, insumos, bens e serviços de logística para a vacinação.

Outras vacinas

Pazuello também disse que o ministério negocia a aquisição de vacinas com laboratórios internacionais. Segundo ele, a negociação com a Jansen preve o fornecimento de 3 milhões de doses no segundo trimestre. “Infelizmente”, disse, “só nos são oferecidas 3 milhões de doses”.

“O que nos atende é o que é fabricado no Brasil. Se não for fabricado no Brasil, as quantidades sempre serão ínfimas se comparadas com a necessidade do Brasil”, declarou.

O ministro disse que a Pfizer ofereceu 500 mil doses em janeiro, 500 em fevereiro e 2 milhões em março, abril, maio e junho. No caso da vacina da fabricante Moderna, Pazuello afirmou que a previsão de entrega de 30 milhões de doses — a US$ 37 a dose — a partir de outubro.

“Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população da Grande Rio de Janeiro. Oito milhões de doses, quatro milhões de pessoas vacinadas”, afirmou.

Prazo para começar

A questão que toda população deseja saber é quando a campanha de vacinação contra o coronavírus vai começar, Pazuello informou que ela deve começar a partir de 20 de janeiro, mas pode ter início até o começo de março.

“Eu vou dar aos senhores três períodos. Primeiro período, até o dia 20 de janeiro, na melhor hipótese. Contamos aí com as vacinas do Butantan — caso a Anvisa nos dê a autorização de uso —, contamos com as vacinas importadas da AstraZeneca — caso tudo isso aconteça da maneira correta e a Anvisa nos dê a capacidade de uso. Na hipótese média, estaríamos do dia 20 de janeiro ao dia 10 de fevereiro. Contamos aí com as vacinas produzidas no Brasil, tanto no Butantan quanto na Fiocruz. E na hipótese mais alongada, a partir do dia 10 de fevereiro até o começo de março, que seria caso os registros e produção tenham quaisquer percalços”, declarou.

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