São Vicente

Greve dos servidores de São Vicente chega ao sexto dia e com ato unificado

Categoria exige o reajuste de 16% devido a perdas de reposição

Chega ao sexto dia a greve dos servidores municipais de São Vicente e nesta terça-feira (15) já houve manifestação na porta da prefeitura. Desde a quinta-feira (10) que a categoria exige o reajuste salarial de 16%.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindServSV) explica que a reivindicação é por conta dos dois anos de perdas inflacionárias. A concentração dos servidores em frente à prefeitura iniciou às 8h desta terça-feira com cartazes, apitaço e panelaço.

Uma tenda foi montada em frente à prefeitura e os servidores serviam café, bolacha, água e frutas para os trabalhadores paralisados e reforça que a greve não é férias. Por isso, o SindServSV está organizando listas diárias de presença que serão conferidas com as folhas de ponto posteriormente. Elas serão utilizadas para comprovar a presença do servidor no movimento.

Segundo o SindSerSV, está prevista para a quarta-feira (16), um novo ato, mas desta vez unificado. A ideia, além de exigir o reajuste, é também repudiar a prática de assédio moral que visa enfraquecer o movimento grevista.

Para o presidente do SindServSV, Edson Paixão, a luta também é contra os ataques desferidos pelo setor do judiciário que, segundo ele, se alinhou à gestão do prefeito Kayo Amado (PODE).

Na última sexta-feira (11), o juiz titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Vicente, Fabio Francisco Taborda, intimou o Sindicato a garantir, em todas unidades de Saúde, o comparecimento de 80% dos servidores de cada profissão.

A decisão liminar, concedida pelo mesmo magistrado a pedido da prefeitura, determinava que esse percentual se referia ao conjunto de servidores nas unidades. Em relação aos demais serviços, é mantido o percentual de 30% dos servidores em atividade. O sindicato já havia recorrido da liminar concedida antes do início da greve e também está recorrendo da decisão.

Resposta da Prefeitura

Em nota, a prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Gestão (Seges), informou que está em estudo uma nova proposta a ser enviada ao sindicato ainda nesta semana. A Seges monitora os impactos da greve e está fazendo o levantamento do balanço da paralisação.

Ainda de acordo com a administração municipal, a lei permite que os pontos sejam cortados, mas, por enquanto, a orientação é registrar as faltas e futuramente podem ser fruto de negociação com o sindicato.

O orçamento disponível é de R$ 20 milhões, sendo R$10 milhões do Fundeb para os professores e R$ 10 milhões para o SindServSV.

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