Litoral Paulista está com fases restritivas do Plano São Paulo
Enquanto a Baixada volta para a fase laranja, o Litoral Norte cai para a vermelha


As cidades do Litoral Paulista estão com as fases mais restritas do Plano São Paulo. Enquanto a Baixada saiu da fase amarela e voltou para a laranja, o Litoral Norte, que está inserido na Regional da Saúde de Taubaté caiu para a fase vermelha, a mais restrita de todas.
A determinação foi do Governo do Estado, que ainda incluiu fase vermelha em todos os finais de semana para os serviços não essenciais e nos dias úteis o fechamento é obrigatório após às 20h para as cidades da fase laranja. As restrições foram feitas devido ao aumento no número de casos e mortes por coronavírus. Os exemplos vem de Itanhaém e Mongaguá que estão com ocupação superior a 80% dos leitos de UTI.
Já no Litoral Norte a restrição é ainda maior. Ela, junto com o Vale do Paraíba, superaram a marca de 100 mil casos da COVID-19, com 1,9 mil mortes. O parâmetro de taxa de ocupação de leitos de UTI para fase vermelha foi reduzido de 80% para 75%. Na região, o índice é de 78,9%
Na fase mais restritiva, apenas serviços essenciais como padarias, mercados e farmácias, podem operar. Bares, restaurantes e comércio, como shoppins, comércio de rua, salões de beleza e academias não poderão funcionar.
Regras
As novas regras começam a valer na próxima segunda-feira (25). Além disso, o Governo de São Paulo adotou algumas medidas emergenciais para tentar conter a pandemia. São elas:
- Endurecimento do parâmetro da taxa de ocupação de UTI COVID para a fase vermelha: de 80% para 75%;
- Nenhuma regional de saúde será classificada nas fases amarela e verde até 08/02;
- Fase vermelha em todo o estado entre 20h e 6h todos os dias da semana e aos sábados, domingos e feriados nas próximas duas semanas.
Retorno as aulas adiado
Outro anúncio feito pelo Governo de São Paulo é sobre o retorno às aulas da rede estadual. Elas iriam começar no dia 1º de fevereiro, mas houve mudança e ela dever ser retomada uma semana depois, no dia 8. Enquanto isso o ensino presencial teve mudança. Antes foi determinado obrigatoriedade do ensino presencial. Mas devido ao aumento de casos, ele virou opcional, ou seja, o aluno pode ou não ir até a escola.
Por outro lado o ensino nas escolas particulares e nas redes municipais de ensino terão de acontecer no dia 1º de fevereiro. O governador João Doria (PSDB) explicou esta decisão.
“O governo tomou a decisão de adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade presencial dos alunos na rede pública de ensino. Devido ao crescimento da pandemia, a secretaria estadual de Educação está suspendendo a obrigatoriedade da presença física dos alunos em sala de aula nas fases laranjas e vermelha do Plano São Paulo”, afirmou Doria.
O secretário da Educação, Rossieli Soares, afirmou que o ano letivo começará de forma híbrida, tanto presencial como à distância. Ele destacou ainda que o início das aulas foi adiado, mas as escolas estarão abertas na primeira semana de fevereiro para atender aos alunos e às famílias que desejam.
“As escolas continuam autorizadas a estarem funcionando, mesmo na bandeira vermelha. Existe uma alteração do calendário da rede estadual apenas, e uma regra da obrigatoriedade em relação à frequência dos alunos na bandeira vermelha e na bandeira laranja. […] O que nós tiramos foi a obrigatoriedade de enviar as crianças na fase vermelha e na fase laranja. A família poderá optar por mandar nesse momento. Quando chegar na [fase] amarela, a situação é outra”, disse.
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