Saúde

São Paulo anuncia estudo de vacinação em massa

Experimento seria aplicado em uma população de 30 mil pessoas

O Governo de São Paulo anunciou que fará um estudo para testar a capacidade da CoronaVac na aplicação de vacinação em massa. Durante entrevista coletiva desta segunda-feira (8), foi informado que a aplicação do imunizante seria em 30 mil pessoas.

A cidade escolhida para este experimento foi Serrana, Interior de São Paulo. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas falou mais deste estudo, que é considerado inédito no mundo.

“O estudo que foi planejado vai responder isso muito rapidamente, não vamos precisar esperar o ano que vem para saber o efeito da vacinação em massa. Vamos ter essa resposta em três meses, é um grande passo. É o primeiro estudo dessa natureza que será feito no mundo. Trata-se de um estudo inovador, cujo nome é Estudo Escalonado por Conglomerados. No fundo, ele pretende avaliar a transmissão da infecção e os impactos na redução do número de internações no sistema de saúde. Poderemos observar a imunidade de rebanho, se vai ou não ocorrer, e outros efeitos indiretos da vacinação”, explicou.

Dimas justificou esta decisão de escolha porque Serrana foi a escolhida. O motivo é porque o município da região de Ribeirão Preto tem a maior taxa de infecção da COVID-19. “Serrana tem 45 mil habitantes e conta com a maior taxa de infecção do Estado quando nós iniciamos o estudo. Ela tem o dobro de taxa de contágio em relação a Ribeirão Preto e de todos os municípios do entorno, na região dela. A maior parte da população lá trabalha fora da Cidade. Essas características permitiram escolher esse município e desenhar o estudo”, disse.

A aplicação do estudo

A vacinação contra o coronavírus será feita de forma escalonada, de forma a observar o potencial de redução do contágio com a vacinação em massa. Essa é a explicação dada por Dimas Covas. “A ideia é começar a vacinação por regiões. Dividimos a cidade em quatro regiões, além de subdivisões que foram feitas. Durante esse período vamos acompanhar a evolução da epidemia. Dessa forma, vamos poder saber qual é o efeito da vacinação em massa sobre o curso da epidemia. Todo mundo quer saber isso”, concluiu.

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