Por conta do coronavírus o Carnaval não pôde ser realizado e o impacto na economia teve grave prejuízo. Segundo a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviço e Turismo (CNC) a perda chegou a R$ 8,1 bilhões, afetando principalmente os setores do comércio e do turismo.
As capitais Salvador, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo foram as mais impactadas com a ausência da data festiva. A economista e professora do Centro Universitário Internacional Uninter, Pollyanna Gondin, os setores que mais serão impactados são o turismo, hotelaria, gastronomia e comércio em geral. “Não podemos ignorar a cadeia de fornecedores que são demandados neste período, desde a produção de fantasias, indústrias e serviços, sem contar os vendedores ambulantes que geram renda com o trabalho informal”, comenta.
De acordo com os dados da CNC, baseados nos números do ano passado, aproximadamente 25 mil empregos temporários não foram criados para atender a demanda das mais de 36 milhões de pessoas, incluindo turistas, que teriam se planejado para aproveitar o Carnaval de 2021.
Sobre a possibilidade da retomada da economia em 2022, a economista enfatiza que, antes de tudo, a imunização dos brasileiros tem que ser prioridade. “O governo deveria ter um papel mais ativo em promover o bem-estar da população no geral, oferecendo políticas mais efetivas e que deveriam ser direcionadas primordialmente aos setores e à população que mais sofre com os fechamentos e cancelamentos que estão ocorrendo. E aí sim, após grande parte da população vacinada, podemos pensar na recuperação econômica”, finaliza.
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