A Polícia Militar Ambiental fez um grande trabalho de combate aos casos de devastação de áreas de preservação. Os alvos foram as cidades de Cubatão, Guarujá e Mongaguá e em todas os responsáveis pelos locais foram autuados.
Em Cubatão, a equipe foi até o Jardim Nova República atender a denúncia da construção de dois imóveis em área de proteção. Chegando no local ficou constatado que edificações em madeira estavam sendo erguidas e serviriam como galinheiros. A área afetada está inserida dentro do Parque Estadual da Serra do Mar e tem o bioma da Mata Atlântica.
O responsável foi autuado e recebeu uma advertência. A ocorrência foi registrada no 1º DP de Cubatão.
Guarujá
Na cidade, mais uma denúncia foi feita à Polícia Ambiental. Só que desta vez foi por conta de uma ocupação irregular em uma área da Rua Aratinga, no bairro Jardim Enseada. Ao chegarem até o local a equipe encontrou o terreno já medido e todo aterrado e concretado. Havia uma construção em alvenaria composta por quarto, sala, cozinha e banheiro, coberta por laje estrutural.
Isso fazia que a regeneração natural da floresta de restinga fosse impedida. O morador foi autuado pela degradação ambiental e quando foi questionado sobre a construção, informou que comprou o terreno há cerca de seis anos. Ele alegou que a área já estava desmatada e construiu a casa pois não tem condições de pagar aluguel. Mas não possuía a devida autorização para a construção.
O homem foi autuado e recebeu advertência. Além disso a área foi impedida de ter qualquer construção.
Mongaguá
Uma área do bairro Jussara sofria com corte de vegetação. Lá havia vegetação nativa e estava inserida dentro da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar. Um barraco de madeirite estava sendo erguido no local.
O proprietário do local recebeu as sanções administrativas de advertência, além da área ser embargada, sendo impossibilitada a continuidade da obra.
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