Nesta terça-feira (16), o laboratório de diagnósticos Dasa informou que identificou e encontrou a variante britânica da COVID-19 no Litoral Paulista. A cepa estava em um enfermeiro de 45 anos, que mora em Peruíbe, mas que trabalha em São Paulo.
A confirmação foi feita por meio de sequenciamento genético, em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Além disso, existe mais um caso da presença da variante do coronavírus, mas ainda é necessário o resultado dos exames para confirmar se é a mesma cepa ou não.
Caso se confirma, ela vem de um paciente de Santos. Só que ainda não há uma previsão de quando eles ficarão prontos. O pesquisador José Eduardo Levi, que também atua no Laboratório de Virologia do Instituto de Medicina Tropical da USP (IMT- FMUSP), diz que essa é a mesma cepa que surgiu no Reino Unido.
A partir disso, o laboratório notificou o Instituto Adolfo Lutz e a Vigilância Sanitária, que podem optar por solicitar as amostras e refazer os testes, para incluir o caso nas estatísticas oficiais.
Respostas
A Secretaria de Saúde de Peruíbe informou que foi comunicada pelo laboratório Dasa, de que o sequenciamento da amostra de um paciente da cidade, realizado no Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, confirmou se tratar da variante do Reino Unido B.1.1.7.
A Secretaria da Saúde de São Paulo, por sua vez, não confirmou o novo caso da variante na cidade de Peruíbe. Em nota, a pasta explica que o estado registra 25 casos de COVID-19 da cepa de Manaus e sete casos da variante britânica.
O órgão conta, ainda, que a confirmação de novas variantes ocorre por meio de sequenciamento genético, mas também da investigação epidemiológica dos casos, como históricos de viagens e contatos.