Nesta quarta-feira (17), a Baixada Santista chegou a soma de 100 mil casos de coronavírus, desde o início da pandemia. A região tem 2 milhões de habitantes, o que representa que 5% dos moradores contraíram a doença. Só que esta situação pode ser ainda pior, porque mais pessoas podem ter contraído a enfermidade.
O médico infectologista Marcos Caseiro explica sobre este alerta e que a população não deve se descuidar. “Temos dois milhões de habitantes na região. Isso seria significaria que apenas 5% da população foi infectada. Então precisamos considerar os casos de subnotificação”, disse.
A afirmação é feita com base pesquisas realizadas no Hospital Guilherme Álvaro. Desde junho, a sorologia de todos os funcionários está sendo coletada. No início, 22% pessoas já tinham sido contaminadas. Atualmente, chegou a 46%. “Esse experimento reflete a sociedade. Então considero que entre 15% da população da Baixada Santista tenha tido COVID-19, o que equivaleria a 300 mil pessoas”, explicou.
Sobre a vacinação contra o coronavírus, Caseiro diz que a vacinação é fundamental e que ela precisa garantir maior velocidade no processo de imunização. Isso, porque, para que haja uma proteção coletiva, em torno de 70% da população precisa estar vacinada. “Com isso, a quantidade de vírus em circulação diminui. Precisamos garantir o insumo e conscientizar sobre a importância da vacinação”, pontuou.
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