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Tenente Coimbra cobra informações sobre o IML de Santos

O local está fechado há quase um ano

Quase um ano depois de seu fechamento, o Instituto Médico Legal (IML) de Santos segue interditado e sem previsão de reforma. A unidade localizada no bairro do Saboó foi fechada em março do ano passado por causa dos danos estruturais causados pelas fortes chuvas na época.

Desde então, a população santista tem que se deslocar até a Praia Grande quando precisa realizar procedimentos como exame de corpo de delito e liberação de corpos, causando ainda mais transtorno às pessoas e sobrecarregando o instituto da cidade vizinha.

Deputado pede informações

Em junho de 2020, o deputado estadual Tenente Coimbra (PSL/SP) protocolou um requerimento à Secretaria de Segurança Pública Estadual cobrando informações sobre o problema, no entanto, a única resposta obtida foi que a interdição ocorreu após “incidentes causados pela chuva”.

Depois disto, o parlamentar denunciou ao Ministério Público de Santos o descaso do Governo do Estado de São Paulo. “Além de problemas estruturais, recebemos denúncias de que as geladeiras de corpos estavam com problema antes do fechamento do local”, conta Coimbra. “Há décadas, o IML sofre com deficit de profissionais, equipamentos obsoletos e com instalações inadequadas, que colocam em risco não apenas os usuários, mas os servidores. É um verdadeiro descaso com todos os cidadãos que necessitam do serviço”, completa.

Faltam funcionários

Outro problema que atinge a região é o deficit de servidores. “O último concurso realizado foi em 2014, os profissionais receberam pífios reajustes salariais nos últimos anos e ainda têm que exercer funções diferentes daquelas para as quais foram contratados, devido à falta de efetivo”, pontua.

Para tentar contornar a situação, o governo estadual quer transferir o instituto para o bairro residencial do Estuário, mas a decisão depende de autorização da Prefeitura. “Somos contra a mudança de endereço por se tratar de uma área residencial, além disso, soubemos que o Estado pagará aluguel, algo que não precisa fazer na unidade do Saboó, pois o terreno lhe pertence”, afirma. “Continuarei lutando para que o IML seja reativado”, finaliza Coimbra.

 

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