Grupo protesta na porta da Prefeitura de Praia Grande
Eles exigem a reabertura dos comércios e das igrejas
Centenas de comerciantes e pastores fizeram um protesto na porta da Prefeitura de Praia Grande, nesta segunda-feira (22). Eles são contra o fechamento dos comércios e das igrejas, mesmo na fase emergencial, que proíbe atividades religiosas e o funcionamento de serviços não essenciais.
Apesar de Praia Grande ter informado que atingiu 100% da capacidade de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes infectados com Covid-19, os manifestantes exigem o retorno destas atividades, garantindo seguir a todos os protocolos de higienização.
Mas vale lembrar que a partir desta terça-feira (23), além de Praia Grande, toda Baixada Santista estará de lockdown e o retorno só pode acontecer no dia 4 de abril, desde que os índices de casos, internações e mortes caiam.
As reivindicações
Na manifestação desta segunda, os comerciantes e pastores se concentraram em frente ao prédio da prefeitura, localizado na avenida Presidente Kennedy, com um carro de som, faixas, cartazes e bandeiras do Brasil. Segundo o pastor Ricardo Flamarion, integrante da União de Pastores da Praia Grande, o grupo reivindica a reabertura dos estabelecimentos comerciais, mas também o retorno dos cultos presenciais.
Os manifestantes não concordam com as restrições mais rígidas e explicam que não são os culpados pelo aumento de casos na região, já que estavam seguindo todos os protocolos sanitários. Ainda assim se dizem penalizados com o fechamento. Flamarion diz que a culpa é da má administração dos recursos recebidos pelo município. “Eles tiveram um ano e meio para se preparar. Receberam milhões. Onde foi investido esse dinheiro? Era para ter leitos”, relata.
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