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Sem máscara, capitão da PM recebe multa em Santos

Ele também ia se recusando a apresentar os dados pessoais

Os bons exemplos de proteção contra o coronavírus deveriam partir do poder público e dos profissionais da segurança. Só que em Santos, um homem, que é capitão da Polícia Militar desrespeitou a lei do uso da máscara. Por isso acabou sendo multado pela Guarda Municipal.

A corporação explica que uma equipe fazia blitz na Praça das Bandeiras, Praia do Gonzaga, na última sexta-feira (16). Um homem foi visto usar e nem ter em posse uma máscara. A Associação dos Guardas Civis Municipais da Baixada Santista contou que ele era capitão da Polícia Militar e ofendeu os guardas que o abordaram. Na ocasião ele se recusou a passar os dados pessoais para elaboração da multa. Entretanto, só foi identificado após uma viatura da Polícia Militar passar pelo local.

Depois de muita insistência dos guarda, junto com a PM, a multa de R$ 300 foi aplicada ao capitão. A Prefeitura de Santos explicou que a autuação só é aplicada quando o morador ou turista não tem a máscara consigo, ou se recusa a usá-la.

A Associação dos Guardas Civis Municipais da Baixada Santista lamentou a postura do capitão, que também é um agente de segurança pública. “É lamentável esse tipo de postura de um capitão da Polícia Militar em descumprir a legislação, e ainda desrespeitar a autoridade de um guarda civil municipal no seu estrito cumprimento do dever legal”, diz a nota.

Resposta da Polícia Militar

A Polícia Militar foi procurada e a corporação respondeu por meio de nota. Segundo a PM, conforme determina a legislação estadual e municipal, o policial militar envolvido na ocorrência foi autuado pela GCM de Santos. A PM informou, ainda, que os policiais fizeram um boletim de ocorrência de natureza ‘apoio a outros órgãos’ para posterior apuração dos fatos.

A Polícia Militar esclarece que determina a todos os policiais militares a cumprirem as medidas sanitárias impostas pelos órgãos de saúde quando em serviço. Orienta, também, que tais cuidados sejam executados nos horários de folga. No caso específico, a PM prestou apoio para que a Guarda Municipal de Santos cumprisse sua obrigação.

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