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Festival de Teatro começa nesta quinta-feira (1º) em Santos

O evento segue até o dia 7 de setembro com a exibição de 15 espetáculos

A 64ª edição do Festival Santista de Teatro (Festa)  será aberta nesta quinta-feira (1º)  com o tema ‘Democracia Antropofágica’. A abertura será às 19h, no Teatro Guarany, que fica na Praça dos Andradas, 100, Centro, com exibição do curta-metragem ‘Arte e Resistência’, de Fabiano Keller. Na sequência, haverá o cerimonial de abertura e apresentação do espetáculo que inicia a mostra estadual ‘Macacos’, da Cia do Sal, de São Paulo.

 

A montagem, encenada pelo ator Clayton Nascimento, aborda o preconceito, a partir do relato de um homem que busca respostas para o racismo em seu cotidiano e na história de sua comunidade. Neste contexto, pensamentos, desabafos e elucidações surgem em cena, pautados em nossa história geral, como também em situações vividas por grandes artistas negros como Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith.

 

De volta ao formato presencial, o evento oferecerá gratuitamente, até o dia 7 de setembro, a exibição de 15 espetáculos em teatros, espaços públicos do Centro Histórico e outros equipamentos da Cidade. Serão 10 produções dentro da mostra regional, um espetáculo convidado e outras quatro obras integrando a mostra estadual. Atividades formativas também integram a programação.

Toda programação é gratuita. Informações e programação completa no site.

 

HISTÓRIA

Criado em 1958, o Festa é o mais antigo festival de artes cênicas em atividade do Brasil, reconhecido pelo Governo Federal com a Ordem do Mérito Cultural. Em 2020, recebeu o título de Patrimônio Imaterial Cultural da cidade de Santos.

 

O tema deste ano, ‘Democracia Antropofágica’, busca investigar os rumos da sociedade contemporânea diante dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, especialmente voltada para a complexidade dos desafios impostos por um novo território: o mundo digital.

 

A edição do festival também celebra os 100 anos da ‘Semana de Arte Moderna’, evento que gerou uma renovação intelectual e artística no Brasil e que é considerado o marco oficial do modernismo no País.

 

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