Santos

Caminhada Basta de Violência contra a Mulher é realizada em Santos

antes da largada, alunos do curso de Fisioterapia da Unip realizaram atendimento de aferição de pressão, orientação e avaliação postural

Aconteceu neste domingo (27) em Santos a Caminhada Basta de Violência contra a Mulher. Com camisetas em tom laranja e faixas chamando a atenção da sociedade para o tema, elas percorreram um trecho da Avenida Vicente de Carvalho, no Boqueirão, entre a Avenida Conselheiro Nébias e o canal 3, em Santos.

antes da largada, alunos do curso de Fisioterapia da Unip realizaram atendimento de aferição de pressão, orientação e avaliação postural

De acordo com a Prefeitura, antes da largada, alunos do curso de Fisioterapia da Unip realizaram atendimento de aferição de pressão, orientação e avaliação postural.

Ainda de acordo com as informações, convidada pela nora, a psicóloga Ana Lúcia Menezes Rodrigues, decidiu reforçar o coro e se engajar numa batalha é que de todos.

“É uma luta importante e cada vez mais as pessoas precisam ir para as ruas chamar a atenção para este problema grave que, em pleno século 21, ainda existe no Brasil e no mundo”.

Sendo assim, reforçar a atenção do público para a luta contra a violência destinada ao público feminino é fundamental, acrescenta a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Commulher), Ercilla Maria Vargas Wiggert.

“A gente tem que, cada vez mais, gritar contra qualquer forma de violência que envolva a mulher. Temos também de chamar os homens para esta luta. A violência é muito cultural, muitos homens nasceram, no passado, sob a cultura de que mulher é submissa. Precisamos mudar isso e também trabalhar as crianças, os meninos, desde pequenos, para saber como devem tratá-las”.

Um dos homens na caminhada, o comerciante Alberto Mesquita conta que fez questão de acompanhar a mulher e reforça que a luta precisa ser de todos.

“Tem que participar e mostrar para os outros homens que ninguém é superior. Tem de haver união contra agressores. Eles precisam ver que não há mais espaço no mundo para a violência contra a mulher”.

O evento está incluído na campanha da Organizações das Nações Unidas (ONU), que apoia os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas e teve início em 25 de novembro.

Histórico

A data homenageia as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, três mulheres vítimas de homicídio cometido pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana, em 25 de novembro de 1960. O trio combateu duramente a ditadura no país e acabou sendo assassinado por isso.

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