Depois que o Governo do Estado anunciou retorno para a fase laranja na Regional de Saúde de Campinas, onde Jundiaí está inserida, os comerciantes estão temerosos com os reflexos que ela vai deixar. Nesta etapa do Plano São Paulo, os comércios não essenciais podem funcionar até às 20h. Além disso os bares estão impedidos de serem abertos.
Aos finais de semana, a fase vermelha deve ser seguida e nela apenas serviços essenciais, como padarias, supermercados, farmácias e hospitais estão liberados para funcionarem. Para as classes econômicas envolvidas, apesar da situação delicada devido à pandemia, motivação para a restrição, há o lamento pela perda no tempo de funcionamento.
Prejuízo nas vendas
Com o anúncio, comerciantes e comerciários ainda se acostumam à nova mudança, depois de tantas já anunciadas desde o início da pandemia. Muitos deles ainda aguardam o decreto municipal para saber como se adequar à nova realidade, mas o decreto ainda não foi publicado.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Jundiaí, Mark William Ormenese Monteiro, acredita que o comércio não é o responsável pelo agravamento da pandemia. “Nós estamos preocupados com a situação atual devido ao aumento de casos, por isso, lamentamos o retrocesso no Plano São Paulo. O comércio já vem sofrendo há muito tempo e ele não é o responsável por todo esse aumento no número de contaminados.”
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL), Edison Maltoni acredita que a regressão gere um grande impacto econômico. “Entendemos a gravidade da pandemia no Estado de São Paulo, no entanto a medida preventiva tem um impacto econômico grande porque irá refletir diretamente no comércio em geral, bares e restaurantes, setores extremamente prejudicados desde o início da pandemia.”
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