Comerciantes dão jeitinho de ‘furar’ quarentena
Serviços não essenciais foram flagrados funcionando com clientes nos estabelecimentos

A fase vermelha do Plano São Paulo obriga que somente serviços essenciais possam funcionar. Mas existem comerciantes que deram um jeitinho para que o serviço não essencial funcionasse nesta etapa de quarentena mais restrita.
As principais queixas ocorreram nas cidades de Campo Limpo Paulista, Jundiaí e Várzea Paulista, onde as equipes de fiscalização dos três municípios trataram de fechar estes locais, após reclamações feitas pela população.
Em Jundiaí, segundo a Prefeitura, vinte festas clandestinas foram encerradas e ainda houveram notificações a comerciantes do setor de cosméticos e até de lojas de roupas e de departamentos. Bares e restaurantes, também foram autuados. Segundo a determinação do Plano São Paulo, os comerciantes destes estabelecimentos só podem realizar venda por delivery.
Já em Várzea Paulista, os moradores reclamaram do funcionamentos de lojas de roupas, de móveis e até de uma academia. Elas deveriam estar fechadas, mas para tentar despistar a fiscalização, fechavam as portas, simulando o não funcionamento. Outra reclamação foi em Campo Limpo Paulista, desta vez por causa que lojas não essenciais eram abertas e funcionando dentro do expediente normal.
Resposta
Questionada sobre estas ocorrências, o Governo de São Paulo respondeu por meio da Vigilância Sanitária Estadual que inspecionou 3.759 estabelecimentos entre a última sexta (5) e domingo (7) em todo o Estado. Houveram 231 autuações por conta do descumprimento das normas, falta de distanciamento social, aglomeração, funcionamento após o horário, além de pessoas sem máscara dentro dos estabelecimentos.
Mas quando foi perguntada se havia autorização do comércio não essencial pode receber mercadorias ou realizar a checagem de estoque, a Vigilância Sanitária não informou.
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