São Paulo recebe 6 mil litros de insumos para a produção da CoronaVac
Matéria-prima é suficiente para produzir 10 milhões de doses

Neste sábado (26), desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, um lote com 6 mil litros de insumos. A matéria-prima será utilizada para produzir 10 milhões de doses da CoronaVac pelo Instituto Butantan.
Dessa forma será retomada a produção da vacina contra a Covid-19. A paralisação ocorreu no último dia 18 de junho por falta de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) vindo da China. De acordo com o Butantan, assim que o insumo chegou para a entidade, aguarda-se, em média, 24 horas para que seja possível iniciar o envase.
Nesse período, são avaliados diversos fatores, como a variação de temperatura sofrida com a viagem. Além do envase, os insumos também passam pelos processos de rotulagem, embalagem e controle de qualidade. Todo o processo demora de 15 a 20 dias.
A previsão é a de que as doses produzidas a partir do novo carregamento sejam liberadas para o Ministério da Saúde a partir do dia 15 de julho.
Expectativa de mais vacinas
Ainda neste sábado (26), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) aproveitou para anunciar que o laboratório chinês Sinovac, parceiro do Butantan na produção da CoronaVac, enviará na próxima terça-feira (29) 1 milhão de doses prontas da vacina. Elas serão entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI).
Já o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas afirmou que mais 24 mil litros de insumo devem chegar entre os meses de julho e agosto. A quantidade será suficiente para produzir 40 milhões de doses. Ele diz que esta matéria-prima será capaz de concluir a entrega das 100 milhões de doses que foram previstas para o Ministério da Saúde.
“É possível que possamos receber 12 mil litros em julho, e 12 mil litros em agosto. Com isso, recuperamos o cronograma de adiantamento que nós anunciamos, ou seja, poderemos finalizar o contrato com o Ministério da Saúde ainda em agosto’, afirmou Dimas Covas em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
“Tínhamos a data limite de setembro, mas, com essa possibilidade, podemos fechar esse contrato com o Ministério da Saúde, de 100 milhões, em agosto. Aí, entraremos imediatamente no fornecimento de vacinas adicionais para o estado de São Paulo até o limite de 30 milhões”, completou ele.
LEIA TAMBÉM