Olimpíadas: Brasil vence a Coreia do Sul e garante vaga na final do vôlei feminino
Mesmo sem Tandara, afastada por doping, equipe não se abala e domina rivais
O Brasil foi surpreendido com a saída de Tandara devido ao “potencial violação” de doping. Assim, ela precisou deixar o vôlei feminino e sair imediatamente do Japão. Mas mesmo com esta bomba, a seleção feminina não se abalou e venceu fácil a Coreia do Sul por 3 sets a 0 na semifinal dos Jogos Olímpicos de Tóquio e garantiu a presença em mais uma final.
Agora a equipe de José Roberto Guimarães tentará o tri campeonato olímpico. O adversário será os Estados Unidos, que perderam as duas últimas finais disputadas pelo Brasil na sOlimpíadas. Em Pequim 2008 e em Londres 2012, as brasileiras sempre levaram a melhor.
Na quadra, o Brasil contou com as presenças de Macris e Rosamarria, grandes destaques da equipe e coube a Natália assumir o papel de oposta no lugar de Tandara. E o resultado foi um jogo bem mais tranquilo e uma classificação sem sustos.
O jogo
No primeiro set uma bola de Gabi para fora abriu a contagem. Fernanda Garay, Rosamaria e Carol ditaram o ritmo do time em um começo sem muitos problemas. Macris, sem parecer sentir a lesão no pé, também se mostrou segura. Do outro lado, Kim até tentou, mas não conseguiu dar tanto trabalho assim. No fim, uma pancada de Garay deu fim à parcial, em 25/16.
Já no segundo set, a Coreia do Sul buscava uma reação e para isso a bola tinha que passar por Kim. No entanto, o domínio brasileiro continuou o mesmo. Em uma pancada de Fernanda Garay, a seleção abriu 16/12. Zé Roberto, então, aproveitou para dar espaço a alternativas. Sem Tandara, Natália passou a ocupar a vaga na saída nas inversões.
Em dois pontos seguidos da ponteira, inclusive, a seleção chegou a 21/14. Ainda que o rival oferecesse pouca resistência, o Brasil manteve o ritmo intenso. Não demorou a fechar o set e a ampliar a vantagem. Natália fechou a conta em 25/16.
O terceiro set pareceu apenas uma “mera formalidade”. O Brasil jogava com seriedade, mas pouco sofria contra as coreanas. Sem muito esforço, logo disparou no placar. No bloqueio de Carol, a seleção abriu 12/6. Àquela altura, era uma aula. Bem em todos os fundamentos, o time de Zé Roberto não abria espaço para que as rivais ensaiassem qualquer reação. No fim, vitória tranquila por 25/16 e vaga na final garantida.
LEIA TAMBÉM