Grupo de Taiko une gerações e celebra cultura japonesa em Barretos
Ensaios acontecem todos os sábados no Recinto Paulo de Lima Correa.

Com a missão de espalhar e celebrar a cultura japonesa, a princípio o grupo de Taiko, Hiryu Daiko, foi criado por um grupo de descendentes no ano de 2009, após as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa ao Brasil. Logo depois, o grupo fiz diversas apresentações e campeonatos, unindo diversas gerações.
O Taiko é um instrumento de percussão japonês que já teve diversas finalidades desde o seu surgimento. É o que nos ensina a líder do grupo, Patricia Emiko. “Ele surgiu na guerra para encorajar e marcar a marcha dos soldados, mas passou a ser usado no teatro japonês e nas cerimônias religiosas para atender aos espíritos ancestrais. O Taiko também é usado no Odori, dança tradicional japonesa, para marcar o ritmo. Há também os campeonatos de Taiko, para classificação dos melhores tocadores do Brasil, do Japão e do mundo.”, completou.
Como fazer parte desse grupo
Atualmente o grupo conta com 18 tocadores ativos e realiza os ensaios no Recinto Paulo de Lima Correa, espaço cedido pela Prefeitura de Barretos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. No entanto, os ensaios acontecem aos sábados, das 14h às 17h, e são abertos ao público.
Podem fazer parte do grupo pessoas a partir dos sete anos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (17) 98834-3866 para dúvidas ou informações. O instagram do grupo é @hiryudaiko.
O presidente do Kaikan de Barretos, Sr. Luiz Umekita, destacou a importância do Taiko na formação dos jovens. “Ele ensina sobre educação, cultura e hierarquia”, enfatizou.
Segundo a coordenadora do grupo, Helena Sato, o Hiryu Daiko – que significa “o dragão que voa no céu” – tem a missão de propagar a cultura japonesa, bem como, manter o vínculo com a comunidade, mas não é exclusivo para os descendentes. “Todos que queiram aprender sobre o Taiko estão convidados participar”, disse.
O Secretário de Cultura, Rogério Teodósio, ressaltou a importância da utilização do recinto para diferentes manifestações artísticas e culturais. “O Recinto Paulo de Lima Correa é um ícone da nossa cultura e abrir espaço para as mais diversas manifestações culturais e artísticas é muito importante. Além disso, a comunidade japonesa tem uma cultura muito rica e tem muito a nos oferecer”, completou.
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