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Prefeita Paula Lemos participa da abertura da Conferência Municipal de Saúde Mental

Evento contou com a participação de estudantes de medicina, profissionais da saúde, assistência social, entre outros

A prefeita Paula Lemos participou da abertura da Conferência Municipal de Saúde Mental. O evento ocorreu na Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata e foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de Barretos.

“Esta é uma realidade que não é só nossa, é do país, e agravou-se com a Covid. Com certeza os problemas mentais são o maior desafio deste século e, se formos falar em termos de saúde pública. Estamos vendo agravar a cada dia os problemas como ansiedade e depressão.  Atualmente são rotineiros em todas as classes sociais”, disse a chefe do executivo, destacando a sensibilidade dos estudantes de medicina presentes.

Sergio Serrano, diretor da Facisb, explicou que o tema não é exclusivo da área da saúde, mas envolve o trabalho de toda a sociedade. “A saúde mental é um problema de saúde pública e a gente tem que mudar a forma que até hoje foi encarado. Eu vejo a preocupação da gestão municipal não só em melhorar a situação da saúde, mas melhorar a situação da cidade para as pessoas começarem a ter uma melhor qualidade de vida como um todo”.

 

Organização é o primeiro passo

O secretário municipal de Saúde, Kleber Rosa, enfatizou que organizar a estrutura municipal é o primeiro passo para a operacionalização de uma rede de atendimento eficaz. “Este é um tema extremamente importante e que está em alta. A pandemia deixou várias consequências, dentre elas a questão da saúde mental. A gente tem uma rede muito grande com profissionais comprometidos que a gente precisa fazê-los conversarem. Essas discussões tem que vir à tona hoje para definirmos os caminhos e começar a operacionalizar isso”, finalizou.

A psicóloga Camila Ávila, coordenadora do Ambulatório de Saúde Mental e uma das idealizadoras da conferência, falou sobre o desafio de se tratar o paciente em toda sua complexidade. “Quando a gente restringe isso ao nome de uma doença a um diagnóstico ou uma medicação. Isso acaba restringindo o desenvolvimento desse indivíduo enquanto ser humano”.  Ela emocionou-se ao falar das dificuldades do trabalho da equipe durante o ano passado, destacando também a importância de se discutir a saúde mental do trabalhador.

Com o tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços de atenção psicossocial no SUS”. A conferência contou com mesas redondas, exposições de trabalhos, discussões e análises sobre o assunto. “Todo trabalho organizado para hoje visa encaminhar à macro, à DRS-V, a discussão de Barretos na construção e na reorganização da nossa rede de atenção psicossocial”, disse o psiquiatra Dr. Flávio Shimomura.

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