Polícia

Médico é preso por cárcere privado de paciente no Rio de Janeiro

caso aconteceu após paciente realizar cirurgia plástica

Um médico foi preso por cárcere privado de uma paciente no Rio de Janeiro em um Hospital particular da Baixada Fluminense.

De acordo com Policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (Deam-Caxias) o médico é acusado de manter a paciente no hospital por dois meses, desde que um procedimento estético na barriga dar errado.

Ainda de acordo com as informações do Hospital Santa Branca Ltda, o cirurgião plástico Bolívar Guerrero Silva não é sócio do local e não manteve a paciente em cárcere privado.

Hospital Santa Branca Ltda vem através de sua diretoria em atenção aos comunicados veiculados nas mídias escritas, narradas e digitais manifestar-se publicamente sobre acusações infundadas de CÁRCERE PRIVADO no interior das suas dependências. Tal crime decorre do verbo encarcerar, que significa deter, ou prender alguém indevidamente e contra sua vontade. No crime de cárcere privado, a vítima quase não tem como se locomover, sua liberdade fica restrita a um pequeno espaço físico, como um quarto ou um banheiro. Com 43 anos de funcionamento, essa Unidade desconhece tal prática dentro do seu estabelecimento, sempre buscando zelar pela saúde física e mental de seus pacientes, prezando pelo direito de ir e vir dos mesmos, amparado por um equipe multidisciplinar profissional, centros cirúrgicos e CTI com 20 leitos operando 24 horas por dia. Nossas salas cirúrgicas são locadas. Repudiamos quaisquer práticas criminosas que nos foram indevidamente atribuídas! Tal acusação é absurda! Além disso, o Dr. Bolivar Guerrero não pertence ao quadro societário desta empresa, como descrito pela imprensa.

 

Socorro

Na última semana, a tia da vítima procurou a polícia para explicar o ocorrido e desde então as equipes iniciaram diligências para acompanhar o caso.

A mulher foi ao local em março para uma abdominoplastia e retornou em Junho para mais três intervenções e desde então está no local. A tia da mulher afirmou que a sua barriga está necrosada.

O hospital negou a entrega do prontuário a Polícia, que conseguiu repassar um telefone celular a paciente, que ao atender, pediu socorro.  Os agentes foram até o local, constataram o péssimo estado de saúde da paciente e prenderam o médico.

A polícia segue com a investigação de que a equipe dificultou a transferência da mulher para outra unidade de saúde.

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