MundoSaúde

Como proteger o seu pet da varíola dos macacos

Veja também os riscos desta doença

Foi confirmado recentemente no município Juiz de Fora em Minas Gerais, o primeiro caso de varíola dos macacos em um animal. Trata – se de um filhote de cinco meses que conviveu no mesmo ambiente e teve contato com um caso humano confirmado. Como a nova varíola é uma doença zoonótica, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que existe risco potencial de transmissão entre pets mamíferos.

Por esse motivo a a SES, juntamente com o Ministério da Saúde, divulgou nota direcionando as que pessoas com suspeita ou confirmação de contaminação evitem contato direto ou próximo com animais, sejam eles domésticos ou selvagens. Também fica esclarecido que  todo resíduo proveniente de pessoas contaminadas seja descartado de maneira correta, para evitar que fique acessível a roedores e outros animais.

Já é sabido que a varíola dos macacos é uma zoonose, ou seja, doença que pode ser transmitida entre animais e humanos. Contudo, ainda não haviam evidências de casos em cães ou gatos, inclusive, conforme explica o artigo mencionado.

Segundo a Dra. Lori Teller, presidente da American Veterinary Medical Association, o caso pode ainda ocorrer não apenas com cães de estimação, mas com qualquer outro animal – como coelhos ou gatos.

Cuidados com os pets

Segundo o doutor Silvera, os métodos de proteção contra a doença ou em caso de já estar infectado são os mesmos entre humanos e animais. O pet deve ficar isolado até que todas as feridas cicatrizem, o que pode levar de três a quatro semanas.

A transmissão da varíola acontece pelo contato próximo às lesões da pele, por secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa infectada. Como os animais têm uma relação muito próxima com os tutores, é preciso ficar atento para isolar esses pets e evitar uma possível infecção.”

De acordo com ele, até o momento, não foram notificados casos no qual o pet transmita o vírus da varíola dos macacos para humanos ou outros animais, mas que é preciso ter cuidado.

O recomendado é não compartilhar lençóis, cama, mesmo com um cachorro ou um gato. O médico ainda aconselha não deixar os pets dormir na cama se houver uma infecção ativa por varíola dos macacos.”

O médico também ressaltou a importância de lavar as mãos e manter as roupas de cama usadas pela pessoa ou animal infectado separado do resto das peças da casa. “Se eles estiverem em contato próximo, usar uma máscara será a maneira de proteger seus animais de estimação e sua família”, acrescentou.

A maioria dos veterinários já está por dentro dos casos de varíola em animais, principalmente pelo fato da doença ser uma zoonose já conhecida. Diante de qualquer sintoma em seu animal, leve-o ao atendimento médico, testes específicos serão realizados para comprovar a infecção.

Por fim, informamos que até o momento, em todo o mundo foram registrados mais de 41,5 mil casos da doença. No Brasil, conforme a última atualização do Ministério da Saúde, de 21 de agosto, há 3.788 casos confirmados.

VEJA TAMBÉM:

Prefeitura de Jundiaí confirma mais um caso de varíola na cidade

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo