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Obra na Avenida 35 é a primeira etapa de um projeto a longo prazo

Prefeita Paula Lemos e Pedro Donizeti Zacarin inspecionam os canteiros de obras da Avenida 35 e da Ponte do Barretos II

A prefeita Paula Lemos e o engenheiro civil Pedro Donizeti Zacarin, responsável pelo Projeto de Reestruturação do Sistema de Drenagem Urbana da Estância Turística de Barretos, inspecionaram as obras de combate às enchentes em execução na cidade.

A complexidade da obra da Avenida 35 foi detalhada por Zacarin, que é especialista em galerias pluviais. O engenheiro explicou que o município se desenvolveu sobre o leito do córrego sem a devida infraestrutura e que a obra de macro e micro drenagem na região da Avenida 35 é um ponto crítico, sendo esta a primeira etapa de um projeto muito maior. “É importante que a população entenda que não é possível resolver a situação do dia para a noite. Nós estamos interferindo na parte mais crítica, é um projeto a longo prazo que dependerá das futuras administrações para ser concluído. No momento, essa é a região beneficiada”, afirmou.

A chefe do executivo destacou a importância da continuidade do projeto. “Nós fizemos questão que o professor Zacarin, que é o responsável pelo projeto, viesse dar essa explicação para a população. Como ele mesmo falou, esta é uma primeira etapa. Estamos pensando na nossa cidade de forma planejada e queremos colocar isso no Plano Diretor, para que os próximos prefeitos deem continuidade. Nós precisamos ter essa visão”, completou.

Reestruturação

Ainda de acordo com o engenheiro, este é um problema que a cidade e a população atual herdaram e que custa muito dinheiro, por isso a recomendação de que seja feito ao longo do tempo. “A prefeita de Barretos enfrentou o problema. Ela iniciou o que ninguém teve coragem de enfrentar e vamos ver se os futuros levam isso em frente como ela”, disse.

Recomendação

O engenheiro também recomendou a construção de lagoas de detenção de águas pluviais para os novos empreendimentos imobiliários da cidade. “Existe um sistema de drenagem com uma determinada capacidade de vazão. À medida que a cidade recebe mais intervenções urbanísticas, vai ocorrendo a impermeabilização do solo e consequentemente o aumento da vazão. Com isso, o sistema passa a não dar conta, problemas começam a surgir e atingir a população”, afirmou.

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