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Barretos recebe equipe do Ministério da Saúde para certificação de boas práticas em HIV e sífilis

Ao longo de três dias, serviços de saúde da cidade envolvidos em eliminar a transmissão vertical – quando a doença é passada de mãe para filho, foram visitados

A Equipe Nacional de Validação esteve na Estância Turística de Barretos na última semana, entre os dias 17 e 19, percorrendo os serviços de saúde da cidade, como parte do processo para certificação do município em boas práticas para eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis. A transmissão vertical ocorre quando uma doença passa da mãe para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou na amamentação.
Os visitantes iniciaram as atividades na tarde da segunda-feira, 17, quando foram recebidos no Paço Municipal pela prefeita Paula Lemos;  “é muito importante tê-los aqui avaliando os nossos processos, grupos, núcleos e resultados parciais para juntos desenharmos as ações para os próximos anos”.
O analista afirmou que a transmissão vertical de doenças é um dos problemas de saúde pública que mais denunciam a fragmentação e as falhas do sistema.
“Sobretudo de agravos que são tratáveis: HIV tem profilaxia, sífilis há como tratar na gestação impedindo que a criança evolua como um caso de sífilis congênita”, observou.
Ele reforçou a importância de somar esforços, reconhecer o que já é feito e garantir força política para que siga como uma agenda programática.
Esdras mencionou que houve nesta semana pactuação no País pela eliminação da transmissível vertical, a princípio, de quatro agravos: sífilis, HIV, Hepatite B e Doença de Chagas.
Podem receber os selos municípios com mais de 100 mil habitantes que atingirem a pontuação estabelecida pelo Ministério da Saúde, enquadrando-se em ouro, prata ou bronze.
Para pleitear o selo, a gestão municipal preencheu documentação com indicadores e informações sobre a rede de atenção e atendimento aos pacientes com estes agravos.
Conforme determinado pelo Ministério, foram respondidas informações sobre números de casos, taxa de incidência, percentual de tratamento, acompanhamento e seguimento, além de áreas temáticas como programas e serviços de saúde, vigilância epidemiológica e qualidade de dados, capacidade diagnóstica e qualidade dos testes, direitos humanos, igualdade de gênero e participação da comunidade.
A recepção inicial à equipe na segunda-feira, 17, contou com a presença, entre outras autoridades, de Carla
Andrade, diretora técnica do Grupo de Vigilância Epidemiológica da Regional Barretos;
Ao longo da terça-feira, 18, foram realizadas visitas nos diversos equipamentos de saúde envolvidos no atendimento desses pacientes: unidade da atenção básica de saúde, Serviço de Atendimento Especializado (SAE) Casa Rosa, maternidade, vigilância, AME e ARE-I.
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