Família é ferida ao ser atingida por rojões em Praia Grande
Caso aconteceu durante as festas do Réveillon
Mais um caso de pessoas feridas por conta de rojões soltos durante o Réveillon foi registrado em Praia Grande, Litoral de São Paulo. Desta vez foram três pessoas da mesma família que sofreram com ferimentos causados pelos fogos de artifício, enquanto acompanhavam a virada do ano na orla da praia da Guilhermina.
De acordo com a pedagoga Érika Panca, de 26 anos, todos ficaram traumatizados e o município deveria intensificar a fiscalização para que isso não ocorra. “As pessoas que estão ali não respeitam e acabam ferindo outras em um dia festivo”.
Segundo ela, os avós e a mãe moram em um prédio próximo à orla e que eles desceram apenas para ver a queima de fogos e que retornariam ao apartamento logo em seguida. “Faltando 15 minutos mais ou menos a gente resolveu descer. Lembro que insisti muito para a minha irmã, que tem sete anos, ir comigo, [mas] decidiu que não queria ir de última hora, então minha mãe, meu padrasto [e ela] ficaram no hall do prédio”.
Ela, a esposa, o tio e os avós desceram, mas ficaram mais afastados, pois ficaram com receio de ter arrastão. “Já tinha esse pessoal que estava soltando fogos na areia, só que a gente estava bem afastado. A gente acabou nem se preocupando, nunca passou na cabeça que isso ia acontecer“.
“Lembro de ter falado ‘ainda faltam 10 minutos’ e aí aconteceu. Só lembro de ter visto algo vindo muito rápido, bateu na minha barriga, coloquei a mão na frente e, naquele momento, fiquei paralisada. Todo mundo falando em volta, mas não conseguia reagir. Uma moça parou e falou que minha calça estava pegando fogo, a gente apagou. Só lembro de chorar muito“, contou.
A esposa teria se ferido na coxa e o tio sofreu ferimento na coxa em razão dos rojões. Eles garantem que nunca mais irão acompanhar a queima de fogos de maneira presencial.
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que foram realizadas forças-tarefas na noite da virada do ano por equipes das Secretarias de Urbanismo, Segurança Pública, Trânsito e Meio Ambiente para coibir a comercialização e utilização de fogos de artifício na cidade, mas que não ocorreu autuação ou apreensão relacionada à atividade.
A administração ressaltou, ainda, que, de acordo com a Lei Municipal n° 744, de outubro de 1991, é proibido a venda e comercialização de fogos de artifício no município, e que conta com o apoio da população para que não utilize este tipo de produto, que coloca em risco a vida das pessoas.
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