Polícia

Vizinha bate na porta de síndico e comete ofensas e ameaças

Problema aconteceu em um prédio de Santos e teria se agravado em 20 dias

Um prédio no bairro Encruzilhada, em Santos, tem tido dias de convivência zero e ameaças constantes, que vem causando pânico aos moradores. O motivo é por conta de uma vizinha que estaria fazendo uma série de ofensas e intimidações, principalmente contra o síndico.

Segundo a filha do síndico, uma das vítimas, contou que há 10 anos todos vivem sob tensão devido a alguns ‘surtos’ da moradora, que vive com a mãe, uma idosa. Mas há cerca de 20 dias, a situação piorou, porque a vizinha teria feito xingamentos constantes, atos racistas, ameaças de agressões e até de morte.

Um vídeo foi gravado pela família e a vizinha teria feito estes xingamentos: “Você vai sair daqui nem que seja com a polícia no seu c*, seu malandrinho nojento [se refere ao síndico]. Põe a roupa, não saia sem roupa nos corredores, seu malandrinho nojento, cachorrinho, família de cachorrinhos“.

A acusada também grita obrigando para que ela não fosse filmada e ela manda gravar um vídeo para um site de conteúdo pornográfico. “Vou enfiar um cabo de vassoura no c* dela. Está gravando o que, sua putin**? (…) Você é uma delicinha, sua putin** de merd*”

A filha do síndico diz que a mulher que ofende a família do síndico e outros vizinhos mora apenas com a mãe, que é idosa. A irmã dela está internada em um hospital psiquiátrico. Há a suspeita de que a acusada tenha surtos psicóticos e inclusive a Polícia Militar chegou a ser acionada algumas vezes quando os surtos ocorriam.

Busca de solução

No dia 2 de março uma reunião foi realizada com os moradores, a administradora e o advogado do prédio para decidirem o que poderia ser feito para resolver a situação, mas a vizinha e mãe dela não participaram.

O advogado que representa a família do síndico, orientou que fosse aberto um processo criminal referente injúria racial contra a vizinha e que a Polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) sejam acionados em caso de novas gritarias.

Respostas

Em nota, a Prefeitura de Santos disse que a Secretaria de Saúde verificou com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sobre um atendimento realizado em 17 de março e que houve recusa da remoção por parte da paciente, com a concordância da família dela.

A administração municipal afirmou, ainda, que a remoção dos pacientes psiquiátricos em surto à revelia só é possível com o apoio da Polícia Militar e concordância da família.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado como ameaça e injúria pelo 2° Distrito Policial (DP) de Santos, que investiga os fatos e que a autoridade policial chamou as vítimas e a autora para prestarem depoimento e registrar um Termo Circunstanciado (TC), que será encaminhado para análise da Justiça.

A Polícia Civil esclareceu que, de acordo com a lei 11340/06, a Medida Protetiva é válida somente em casos de violência doméstica e de relações afetas ao lar.

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