Em meio ao ‘Maio Amarelo’, mês da campanha nacional de conscientização no trânsito, a CPFL Paulista divulga o balanço de colisões contra postes no primeiro trimestre do ano. Na região de Ribeirão Preto e Franca foram 122 registradas e, além das duas cidades citadas, Barretos e Bebedouro também estão entre as que mais apresentaram ocorrências.
O número total de colisões é 12,8% menor que o registrado no primeiro trimestre de 2022, quando foram computadas 140 colisões contra postes de energia. Ainda que continue em primeiro lugar no ranking regional de colisões, Ribeirão Preto teve queda de 13,4% no índice; no primeiro trimestre do ano passado, 67 postes foram atingidos por veículos na cidade. Em Barretos, a redução foi mais notável, 28,5%, com 21 postes abalroados em 2022. Franca, que teve 23 ocorrências no ano passado, apresentou percentual 4,65% menor. No entanto, no mesmo comparativo, algumas cidades apresentaram aumento. Caso de Sertãozinho, que registrou 6 colisões em 2022 e 8 este ano, um aumento de 33,3%.
“Diante do número total de colisões, é importante continuarmos incentivando a discussão sobre a direção segura no trânsito, uma vez que os índices seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos uma média de quase 1 acidente por dia”, destaca o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Marcos Victor.
Confira, abaixo, um comparativo dos dados de colisões contra postes nas cidades da região de Ribeirão Preto e Franca atendidas pela CPFL Paulista:
CIDADE | 1º Trimestre 2022 | 1º Trimestre 2023 |
Ribeirão Preto | 67 | 58 |
Franca | 23 | 22 |
Barretos | 21 | 15 |
Bebedouro | 13 | 10 |
Sertãozinho | 6 | 8 |
Jaboticabal | 3 | 4 |
Guaíra | 5 | 2 |
Cravinhos | 1 | 2 |
Miguelópolis | 1 | 1 |
TOTAL | 140 | 122 |
Dor de cabeça
Na maioria dos casos, após a colisão, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição de energia, o que pode levar tempo até ser concluída. Portanto, além dos danos a si, o responsável pela batida prejudica os moradores da região na qual ocorreu o acidente. Aliás, dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes de campo precisam aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial para iniciar a manutenção.
Nos casos em que a distribuidora identifica o culpado legal, este é obrigado a assumir os custos de reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. A diferença leva em consideração os equipamentos instalados tanto pela distribuidora como pelas empresas que ocupam a estrutura. Por exemplo, um poste com iluminação pública simples tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicação.
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