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Por que as doenças respiratórias pioram no inverno?

Especialista enumera 6 dicas para se proteger no frio

O inverno é a estação do ano que causa mais preocupação devido ao aumento de doenças respiratórias, tais como: gripe, resfriado, rinite alérgica, asma, bronquiolite e pneumonia.

Isso ocorre porque o tempo seco e a instabilidade climática acabam favorecendo a disseminação de doenças virais e o desencadeamento das crises alérgicas.

Para a otorrinolaringologista Dra. Renata Moura, é importante, nessa época, evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente bebês e idosos, que são as faixas etárias mais propensas.

A seguir, Renata enumera algumas dicas para se evitar a transmissão dessas doenças respiratórias:

1 – Aumentar a ingesta hídrica

Melhora a atuação do sistema imunológico, combate a febre, deixa a secreção mais fluida, facilitando a eliminação e melhora a absorção dos nutrientes importantes para a recuperação.

2- Tenha uma alimentação de qualidade

Isso ajuda o sistema imunológico a se fortalecer, evitando a piora do quadro clínico.

3 – Fazer repouso

Dormir pelo menos de 7 à 9 horas e evitar atividade física para que a energia gerada no organismo sirva apenas para recuperação da doença.

4 – Fazer lavagem nasal

Além de hidratar a mucosa, retirar o muco evitando proliferação bacteriana, e consequente complicação para uma sinusite ou otite, por exemplo.

5 – Utilizar a máscara

Caso esteja com sintomas virais, não deixe de usar a máscara evitando assim a proliferação do vírus para outras pessoas.

6 – Lave sempre as mãos

Renata lembra que o uso de máscara e a lavagem das mãos é um grande legado deixado pela pandemia e que não deveríamos esquecer, principalmente entre crianças e idosos com comorbidades.

“É importante sempre ter esse hábito de higiene das mãos ao chegar da rua, pois muitas bactérias, fungos e outros vírus são transmitidos quando coçamos os olhos ou colocamos a mão suja na boca”, alerta.

Cuidado com as principais doenças:

1 – O resfriado e a gripe são causados por vírus, sendo o segundo mais grave e duradouro que o primeiro. É comum a presença de tosse, fraqueza, congestão nasal, espirro, coriza em ambos, mas apenas a gripe evolui com febre e dor de cabeça. E se esse quadro não for tratado adequadamente, pode evoluir com uma infecção bacteriana secundária, como sinusite, otite ou pneumonia.

2 – No caso de bebês, o cuidado maior deve ser com o Virus Sincicial Respiratório, causador da bronquiolite que provoca tosse, febre, chiado no peito e respiração rápida.

3 – As rinites também se intensificam porque alguns quadros pioram com a variação da temperatura, causando congestão nasal importante, espirro, coriza e tosse.

E se o paciente não estiver com a asma controlada, doença crônica dos pulmões, onde tem um estreitamento da via respiratória e produção de muco, haverá tosse, chiado no peito e falta de ar.

Renata finaliza lembrando que os pacientes que apresentam rinite e asma podem e devem fazer o controle das doenças e, em alguns casos, fazendo tratamento e acompanhamentos preventivos durante o outono e inverno.

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