Transplante de fezes pode ser aprovado e começar ser realizado no Brasil
Apesar do nome sugestivo, o paciente doente não irá receber as fezes.

O Brasil estuda regularizar o transplante de fezes. Também conhecido como microbiota fecal, foi descrevido pela primeira vez na história em 1958.
Em 2013, o Brasil realizou pela primeira vez. O procedimento pode tratar quadros de colite pseudomembranosa, uma inflamação do cólon, região central do intestino grosso. Que causa febre, dor abdominal e diarreia.
O paciente doente, não irá receber fezes como o nome sugere. O bolo fecal passa por um procedimento para separar as bactérias “boas”. Que são os microorganismos presentes no organismo humano que exercem papéis positivos.
Como ajudar na digestão, fortalecer o sistema imunológico, produzir vitaminas essenciais, competir com bactérias prejudiciais e manter o equilíbrio do microbioma.
O procedimento não é oferecido nos hospitais, mesmo testado, por conta da falta de aprovação da Anvisa.
As universidades que oferecem o procedimento estão dentro de um protocolo de pesquisa aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – e devem seguir as regras estipuladas no projeto autorizado.
A Anvisa afirmou que recebeu recentemente um pedido de “enquadramento regulatório” para este tipo de tratamento. “O ‘enquadramento regulatório’ define qual o caminho de regularização necessário para uma nova tecnologia”, informou a agência.
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