Febraban alerta para golpe do Pix errado e orienta como evitar fraudes

Criminosos estão se aproveitando do Mecanismo Especial de Devolução para aplicar golpes com o Pix. Veja como proteger seu dinheiro

Carina Reifonas3 semanas atrás

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um alerta sobre um novo golpe envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos Pix. Segundo a Febraban, a popularidade do Pix não atraiu apenas consumidores, mas também criminosos que usam a ferramenta para fraudar vítimas.

O golpe mais recente é conhecido como “Pix errado”. Veja como ele funciona:

Descoberta da Chave Pix: Criminosos obtêm o número de celular da vítima, frequentemente registrado como chave Pix, através de cadastros online ou redes sociais.

Envio de Transferência: O golpista faz uma transferência para a vítima usando essa chave Pix.

Pedido de Estorno: Após a transferência, o criminoso entra em contato com a vítima, alegando que o Pix foi enviado por engano e solicitando o estorno.

Engano na Devolução: A vítima, acreditando na boa-fé do pedido, realiza o estorno, mas para uma chave Pix diferente da original, fornecida pelo golpista.

Uso do MED: O criminoso usa o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para obter o valor da transação original. Como o estorno foi feito para uma conta diferente, os bancos identificam o golpe e podem retirar o valor da conta da vítima.

Prejuízo para a Vítima: O bandido recebe o dinheiro de volta e o valor devolvido pelo MED, enquanto a vítima fica no prejuízo.

Como se Proteger:

A Febraban recomenda que, ao receber um pedido de estorno, você deve sempre devolver o dinheiro para a conta original que fez o Pix. Para garantir que a devolução seja feita corretamente:

Acesse a área Pix do seu aplicativo bancário.
Selecione “Extratos” e clique em “Devolver”.
O valor será enviado automaticamente para a conta de origem do Pix.
Nunca faça estornos para chaves Pix novas. Em caso de dúvida, entre em contato com seu banco imediatamente.

Além disso, a Febraban sugere cautela com a exposição de dados pessoais em redes sociais, e-mails com promoções e mensagens de fontes desconhecidas para evitar novos golpes.