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Terra da caridade e da liberdade completa 475 anos

Com restrições, cidade tem programação diversificada

Santos é conhecida por ser a terra da caridade e da liberdade. Nesta terça-feira (26), a cidade completa 475 anos de fundação. Mas diferente do que acontece tradicionalmente, as celebrações serão mais restritas e para respeitas as mortes causadas pela pandemia da COVID-19, as festividades serão resumidas em solenidades.

O prefeito Rogério Santos e a vice-prefeita Renata Bravo realizam deposição de flores em homenagem a Brás Cubas, fundador de Santos, na Praça da República, no Centro.

Depois haverá missa na Catedral de Santos, só que sob normas de distanciamento e com uso obrigatório de máscara facial. A última solenidade ocorrerá na Câmara Municipal, mas respeitando as medidas de prevenção a contágios. Mas será apenas com a presença de autoridades e será transmitida nas redes sociais da Câmara e na TV Câmara de Santos.

História

Em 1532, com a chegada à região de Martim Afonso de Souza, fundador da Vila de São Vicente, que estava acompanhado de inúmeros homens, entre eles Braz Cubas, responsável pela fundação da Vila de Santos. Cubas transferiu o porto de São Vicente, que ficava na região da Ponta da Praia, para as proximidades do Outeiro de Santa Catarina.

Em 1543, criou a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, o que teria contribuído para tornar o povoado conhecido pelo nome de Porto de Santos, elevado em 1546 à categoria de vila e em 1839 à condição de cidade. Foi em Santos também que a libertação de escravos ocorreu dois anos antes da assinatura da Lei Áurea, em 1886.

Porto e desenvolvimento

Diferente dos outros anos, restrições e fechamentos, o feriado na cidade será sem aglomerações.

O porto era formado por 18 trapiches e recebia cafés que vinham de São Paulo em lombos de burros. Um tempo depois, mais dois fatores se somaram para ocasionar o primeiro grande desenvolvimento da Cidade, por volta de 1890: a construção da ferrovia São Paulo Railway, que ligava Santos ao planalto e às lavouras de Jundiaí e cidades do interior, e do primeiro trecho do cais do Porto de Santos.

Por conta desse desenvolvimento, a população aumentou consideravelmente e acabou sofrendo com doenças e epidemias. Também teve início nesta época a migração da população para outros bairros.

Turismo e investimentos

Nos últimos anos, a população santista assistiu à entrega de obras aguardadas há décadas. Entre os destaques estão a Nova Entrada da Cidade, conjunto de intervenções viárias e de drenagem para amenizar os alagamentos causados pelas chuvas e melhoria da mobilidade urbana.

Também houve a remodelação da Ponta da Praia e os modernos Centro de Convenções e Mercado de Peixes, que tornaram a região um novo atrativo, e a ampla remodelação das redes municipais de saúde e ensino, com a entrega de nove escolas, Complexo Hospitalar dos Estivadores, três UPAs, 11 policlínicas, novo Ambesp e a Clínica Escola do Autista, entre outras unidades.

Além disso, outros investimentos foram a entrega de 1.500 moradias, escola de surfe adaptada, sede do Parque Tecnológico, três unidades do restaurante popular Bom Prato, sete Vilas Criativas, Centro de Controle Operacional (CCO) e novas bases da Polícia Militar, Museu Pelé, reforma e ampliação de equipamentos esportivos e novos eventos culturais, como o Santos Geek.

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