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Andar no calçadão da orla da praia de Santos? Está proibido

Anúncio foi confirmado pelo prefeito e mais medidas serão lançadas

Santos já tinha fechado o acesso para a faixa de areia da praia. Mas agora o calçadão também não será mais possível. O prefeito Rogério Santos (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (19) que o calçadão está proibido de ter circulação e ele será fechado.

Os trabalhos para o fechamento do local já começaram com as colocações de gradis e de telas já no período da manhã. A medida é evitar ao máximo a circulação de pessoas, em razão do agravamentos da pandemia do coronavírus. Santos está com 75% de ocupação dos leitos de UTI, mas já tem hospitais que não tem mais espaço para atender pacientes.

O prefeito explica ainda que uma reunião com o Condesb será feita e ainda fez um pedido para o Governo de São Paulo para que barreiras educativas sejam instaladas nas rodovias Anchieta, Imigrantes, Mogi-Bertioga e na Padre Manoel da Nóbrega, com a intenção de impedir a vinda dos turistas, especialmente em São Paulo, onde cinco feriados foram antecipados.

“Pedimos barreiras educativas e não impedir as pessoas de virem. Com a Polícia Rodoviária fazendo blitz no acostamento, conscientizando as pessoas. Estamos aqui para pleitear reforço da Polícia Militar, do Copom. A partir do momento que as pessoas descem, o efetivo das prefeituras é insuficiente para fiscalização”, afirma Rogério Santos.

Reunião do Condesb

Segundo Rogério Santos, haverá nesta sexta-feira, às 16h, uma nova reunião com todos os prefeitos da Baixada Santista para definirem novas medidas restritivas na região para conter o avanço da Covid-19.

“Cada prefeito tem seu ponto de vista, mas o que decidimos que a decisão da maioria é o que vai prevalecer. Todos os prefeitos tem essa visão que temos que ser o mais restritivo possível, semanalmente fazemos reunião. Ano passado foi da aprendizagem, este ano é o ano de aplicar a aprendizagem, não podemos errar de novo, a população precisa atender. Nós precisamos tomar medidas duras, amargas, ninguém quer prejudicar a atividade econômica nenhuma”, disse.

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