Prefeito de Guarujá pede ajuda do Estado para reconstruir travessia
Estrutura para acesso a balsa foi destruída por um navio


Após o navio atingir quatro estruturas da travessia de balsas entre Guarujá e Santos, o prefeito de Guarujá, Valter Sumán já tomou providências para que o local seja reconstruído. Ele pede que o Governo de São Paulo ajude na reconstrução do píer e do atracadouro. Isso porque a área é da Secretaria de Logística e Transportes e a Prefeitura fez a vistoria no local.
O acidente aconteceu por volta das 14h desse domingo (20), no terminal de travessia de balsas localizado em Guarujá. O navio Cap San Antonio, de bandeira dinamarquesa, estava carregado com contêineres cheios no momento do acidente.
A embarcação estava no Porto de Santos e tinha como destino o porto de Paranaguá (PR). O navio atingiu duas balsas paradas para manutenção e destruiu o píer destinado ao embarque de ciclistas e pedestres, além de um atracadouro de veículos.
A Capitania dos Portos está realizando a apuração do acidente e o navio está na Barra de Santos, onde será investigado. Os representantes da Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Diretoria de Portos e secretarias municipais de Segurança e Desenvolvimento Econômico e Portuário fizeram uma vistoria, na manhã desta segunda-feira, nos locais afetados.
Prefeito pede ajuda
O prefeito de Guarujá, Valter Sumán, acompanhou a vistoria para garantir total suporte à questão de segurança e da utilização da travessia de balsas aos moradores da cidade. Ao todo foram quatro estruturas afetadas pelo navio. Foram elas: uma gaveta de atracação de veículos, uma balsa comprometida e o píer de acesso de pedestres e ciclistas à balsa.
Ele considera que os danos às estruturas terão consequências moderadas na mobilidade entre as duas cidades. “Essa travessia é a maior de canal de navegação de todo o mundo. Mais de 30 mil pessoas a utilizam diariamente. Não existem filas [no momento], mas nos horários de pico com certeza terá impacto considerável”, disse.
O prefeito de Guarujá disse, ainda, que irá à São Paulo ainda nesta segunda-feira (21) para outro compromisso, mas aproveitará a oportunidade para conversar com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. “Vamos pedir agilidade na resolução desta situação”, afirmou.
Ainda conforme o prefeito, a Defesa Civil realizou a vistoria e concluiu, preliminarmente, que as estruturas danificadas pelo navio não oferecem risco à população. “Pela avaliação preliminar, o que deveria ter caído, já caiu”.
Situação da travessia
Sobre a travessia de balsas, o Departamento Hidroviário informou que com o píer de acesso de ciclistas e pedestres destruído, esse público precisa embarcar pela gaveta de acesso do Centro de Controle (CCO), na margem de Guarujá. Nos horários de pico, duas embarcações estão destinadas a estes usuários.
No total, cinco balsas atuam na travessia entre as duas cidades. O tempo de espera chegou a 55 minutos, por volta de 8h20. Após os horários de pico, a situação é normalizada e a fila de cerca fica com 15 minutos de espera em ambos os lados.
Veja o vídeo:
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