Homem que matou e enterrou a mulher é condenado a 19 anos de prisão
O julgamento no Fórum de São Vicente durou oito horas
Após mais de oito horas de julgamento no Fórum de São Vicente, Leandro Pereira da Silva foi condenado a 19 anos e oito meses de prisão. A condenação do homem é por ter matado e enterrado o corpo de Andressa Elizabete Jesus da Cruz.
O assassinato acontecem em novembro de 2018, quando a mulher desapareceu em São Vicente porque foi cobrar o celular dela, que foi furtado. Só que o sumiço preocupou os familiares, que acionaram a Polícia Civil. Após uma intensa investigação, as equipes foram até à casa do homem e encontraram o corpo da vítima enterrado dentro da residência.
De acordo com o Ministério Público, Andressa sofreu asfixia mecânica. Leandro foi indiciado pelo crime. Apesar das provas levantadas pela polícia na época do crime, em uma audiência em 2019, Silva afirmou que não presenciou o assassinato e atribuiu os crimes, inclusive o furto do celular, a um homem apelidado de ‘Cacá’, mas não deu informações sobre o paradeiro dele.
O julgamento
O julgamento no Fórum de São Vicente começou às 14h, mas só foi encerrado depois das 22h. Os familiares de Andressa ficaram ao lado de fora do Fórum de São Vicente esperando pelo resultado. Eles levaram cartazes para pedir por Justiça.
Durante os trabalhos, quatro testemunhas foram ouvidas, além do acusado dar novamente seu depoimento, desta vez, na presença do júri. Em seguida, foram abertas as discussões entre a promotoria e a defesa de Silva. Depois, a comissão passou para a votação e o considerou culpado.
Leandro Pereira da Silva foi condenado a mais de 19 anos de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por meio cruel, dificultando a defesa da vítima, e motivo torpe, além de ocultação de cadáver. De acordo com o advogado de defesa, Ademir Mautone Junior, Silva manifestou interesse em recorrer a pena.
“Ele nega que matou a vítima Andressa. Assim que eu for intimado pelo Tribunal de Justiça, vamos apresentar o recurso”, explicou o advogado. Após a sentença, Silva foi encaminhado para o presídio de Balbinos, no interior de São Paulo, onde estava preso desde fevereiro de 2019. Ainda conforme o advogado, ele vai aguardar o resultado da decisão recursal.
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