A Prefeitura de Ilhabela entrou com uma ação na Justiça contra o Governo de São Paulo. O motivo foi para pedir reposição de doses de vacinas contra a Covid-19. Isso porque a cidade diz que recebeu 365 doses a menos que o necessário. O imunizante seria utilizado para imunizar os 1124 profissionais de educação. Mas até agora não há prazo para que o pedido seja analisado.
De acordo com a ação, a Secretaria de Educação de Ilhabela diz que fez o cadastro de 1124 profissionais da educação na plataforma do estado de vacinação exclusiva para quem é da área. Entre eles há de professores a inspetores de alunos e auxiliar de serviços gerais.
Mas o estado enviou 759 doses, se forem consideradas somente as vacinas com segunda dose, o déficit é de 730 doses. Ilhabela alegou que estes foram a quantia repassada. À Justiça, a prefeitura disse que diante do quadro, optou por utilizar vacinas destinadas aos grupos de faixa etária.
“Inclusive, este é um dos principais fatores para o Município não estar vacinando a faixa etária de 30 (trinta) a 34 (trinta e quatro) anos, nos termos do calendário estadual de vacinação contra a Covid-19”, justificaram os procuradores do município, Everton Lucas Tupinamba Rezende e Luís Eduardo Amorim Tagima Guedes, na ação.
Resposta do Governo
O Governo de São Paulo foi procurado e por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), informou que o Estado não foi citado e que a Secretaria de Estado da Saúde está à disposição para esclarecimentos.
A pasta ressaltou que “Ilhabela recebeu inclusive ontem (21) mais de 2,2 mil doses de vacinas para continuidade da imunização contra a COVID-19, que integram mais de 7,1 mil doses enviadas nas duas últimas semanas para vacinação dos públicos vigentes”.
Ainda segundo o Governo de São Paulo, houve a ressalva que o Plano Estadual de Imunização (PEI) envia doses suficientes para o público-alvo e em tempo oportuno para a vacinação, de acordo com o calendário estabelecido. A execução da campanha, organização e distribuição na rede de saúde, assim como aplicação das doses na população de acordo com o calendário estadual, é responsabilidade dos municípios.
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